quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Poemetos da Impunidade n.º 5

Diziam que sabiam quem era
a doce Susana da pastelaria
e o Abílio dos jornais.
Namoriscaram, em tempos,
como à antiga se fazia.
No fundo ela sempre quisera
dois homens na cama, numa fantasia
que o pobre, púdico, nunca lhe realizaria.
Mas o bom do Abílio é que queria...
-*-
"A impunidade é segura quando a cumplicidade é geral."
(Marquês de Maricá)

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