quarta-feira, dezembro 27, 2006

'Tou Radio Ga-Ga

Graças à nova versão do Blogger, encontro-me com a casa blogosférica em pantanas, nomeadamente a atribuir marcadores aos posts publicados desde o início da demanda cordiana. Longe do fim, a tarefa, titânica, exige horas, horas... horas, alguns minutos mais e paciência até estar terminada. Agora que o tempo o permite, sugiro ao estimado leitor a visualização do modesto mas interessante documentário publicado dois posts abaixo.

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domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal

"Natividade Mística", de Sandro Botticelli
(Fiz meu o suspiro do Suspirador...)

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quinta-feira, dezembro 21, 2006

A democradura americana: skull and bones e a Nova Ordem Mundial (NWO)

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quarta-feira, dezembro 20, 2006

Democrisia (Século XXI)

Se os piolhos comessem os leões,
os macacos, da gaiola, não poderiam gerir o circo.
Se temos um olho e somos anões,
em terra de cegos, monoculares mas ricos!

A arte democrítica exige autoridade
sob a premissa de dar e receber:
A tirania medieval iniciou com a liberdade,
e quem hoje dá um tem dez a haver!

A democrisia é casamento e adultério;
o Estado é desejo oculto de ditadura
- ciúme tão perfeito e sério
sobre o qual a igualdade dormindo perdura.

Como no amor, a autoridade é de quem menos ama,
mas quem se arroga líder acaba odiado
por muitos que apenas esperam o vazio na poltrona,
e até pelos que antes o haviam bajulado!

Crânio e ossos há na tumba
de gerações destinadas ao poder.
Movimentam-se secretamente na penumbra
sem paus nem pedras que os possam demover.

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terça-feira, dezembro 19, 2006

Foto de Mike Davis

Vítimas da fome, Índia. Final do século XIX. O chocante número de mortes por fome e pobreza extrema na Índia Victoriana - cerca de sete milhões entre 1876 e 1878 - resultou da política britânica de exportação de comida da Índia e dos elevados impostos colectados em tempos de grande escassez. Na Grã-Bretanha, as importações de cereais melhoravam as dietas dos britânicos e mantinham estáveis os preços. Hoje, apesar da adaptação da Índia à liberalização de mercado, continua a morrer-se de fome.

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segunda-feira, dezembro 18, 2006

A democrática tirania começa pelo consumo. Trabalhas toda a vida e continuas sem rumo. (Jeremias Cabrita da Silva)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Sondagem Cordiana I

Aproveitando a boleia musical, lanço, à experiência, a primeira sondagem "cordiana" - hoje sobre o movimento grunge, iniciado no princípio da década de 90, com epicentro em Seattle.

Qual a banda mais representativa do movimento grunge?

Alice in Chains

Soundgarden

Nirvana

Pearl Jam

Candlebox

Green River

Mudhoney

Screaming Trees

Stone Temple Pilots

Hole

pollcode.com free polls

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quinta-feira, dezembro 14, 2006

Caderno de Corda novamente sonorizado

Desde há algum tempo a esta parte que o Caderno de Corda não é sonorizado devido ao facto de o companheiro M.N. - que, por gentileza, havia alojado num espaço seu três músicas da minha autoria - ter mudado de serviço. Logo, o antigo player em Flash, o vermelhinho, não tem fonte onde ir buscar as músicas.
Por influência do Rui, d' A Sombra, rendi-me finalmente ao Finetune (à vossa direita, para baixo, com o logótipo dos Baby Jane) e fiz uma selecção possível e não muito morosa de algumas das minhas preferências musicais, com especial incidência nas décadas de 60, 70 e 90. Convido-os a clicar no play e ouvir.
Uma nota apenas: não é possível retroceder na audição a não ser que voltem a carregar a página. Podem, no entanto, avançar sem restrições. Boas audições!

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quarta-feira, dezembro 13, 2006

terça-feira, dezembro 12, 2006

Ele, Pregador Flatulento

O pregador perdeu o rumo;
o pregador perdeu a alma.
O juízo não aplica o justo;
o recto vive sereno a calma
de ter por sobre a cabeça o sol
sem recear que o céu
sobre a cabeça se abata
e destrua a teia montada,
a sangue-frio dissimulada.
No Norte...

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domingo, dezembro 10, 2006

Agora sim, de regresso ao trabalho. Foto daqui.

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sexta-feira, dezembro 08, 2006

Primos/Cousins

O dia 8 de Dezembro é especial. Duas pessoas que estão eternamente no meu coração fazem anos hoje. São eles a minha prima caçula, Inês, também minha afilhada, e o meu mano Ricardo Girão, a quem daqui endereço aquele abraço profundo, uma vez que não poderei estar com ele neste dia.
A Inês pediu-me como prenda de anos apenas algumas palavras que eu pudesse escrever, pensando na infância tão próxima que partilhámos, nas inúmeras horas que somaram dias ao meu colo, adormecida como uma pequena princesa. Tentei escrever-lhe, mas concluí que as palavras não bastavam...
Aproveitando a compra recente que fiz - o gravador Micro BR -, compus-lhe uma música instrumental de pouco mais de um minuto a que chamei "Primos/Cousins". Gravei-a num CD e nele incluí breves palavras. Passo a transcrevê-las, dedicando-lhas daqui, da intemporalidade blogosférica, e acrescento, no final, a música, que se pode ouvir com um simples clique, dedicada igualmente ao meu mano aniversariante Ricardo Girão, que, curiosamente, fez muitas vezes de meu primo, e vice-versa, especialmente quando íamos juntos de férias para o Algarve, e à minha salvadora prima Marta, a mais velha, com quem tenho uma dívida de gratidão que não poderá ser paga no tempo curto desta vida.
Seguem então as palavras para ti, Inês, e a música, para vós três:
Quando as palavras são caras e as ideias simples,
as memórias, tão raras, não merecem palavras
que nos digam o que sempre soubemos.
Que somos primos; que mais sempres seremos;
que juntos desde sempre estivemos e, até sempre,
mesmo longe, juntos viveremos.
Perdura em nós o amor das crianças
que se encontraram no fundo dos olhos.
Porque as palavras não chegam para nós, deixo-vos a música, que "exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende".

Cliquem para ouvir

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quinta-feira, dezembro 07, 2006

Com quantos milhões aliciarão o Benfica e Nélson, para o ano, os gaviões do futebol europeu?

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Lembram-se de como foi há exactamente um ano menos um dia?

Da escatologia biológica e do azamboamento

E quando eu pensava que tudo se compunha, nova recaída dramática. Parece que a questão da gastroentrite ainda não se resolveu. Depois de eu ter voltado ao trabalho e ter inclusivamente viajado no fim-de-semana, regressou também a febre, a moleza, o corpo dorido, a cabeça azamboada e o resto, escatológico. Na imagem, sou mesmo eu, ao raio-x. Cortesia do Hospital Particular, cujos profissionais são de se lhes tirar o chapéu.

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terça-feira, dezembro 05, 2006

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segunda-feira, dezembro 04, 2006

Dezembro - o Inverno come

Décimo do tempo de Rómulo,
do ano em que Remo não esteve,
o último e primeiro por Saturno.
Em Dezembro lenha e dorme
e esquece o peixe lá fora afogado,
que não é tempo de marear.
Quando Outubro lavrar,
Novembro passado a semear
trará Dezembro a nascer.

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