sexta-feira, abril 17, 2020

#estatudobem em 2040

O convite, em jeito de desafio, do Mestre António Simões encheu-me de felicidade, mas também de um sentido de grande responsabilidade. Por ser vindo de quem vem e de onde vem, e ainda pelo momento em que todos nos encontramos. Seria escusado dizer que me sinto extremamente honrado por se terem lembrado de mim. No entanto, tenho de ressalvar que este não é apenas um jornal - é o meu jornal do coração desde criança; o jornal com o qual aprendi a ler... jornais; o jornal no qual sonhei trabalhar um dia e no qual aprendi a fazer jornalismo diário, anos mais tarde. A foto é do meu querido Carlos Mateus de Lima e a não atribuição da autoria nesta página 13 deve-se inteiramente ao meu lamentável esquecimento.

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domingo, março 22, 2020

O estudo científico


Este artigo tem sido aparentemente usado para cortar pela raiz as questões que se levantam em muitos quadrantes quanto à preexistência do dito vírus em laboratório (coisas de teóricos da conspiração - o mesmo que maluquitos; é assim que se descredibiliza quem pensa e questiona em sentido contrário ao da doutrina do medo). 
No que respeita ao artigo da Nature, que por sua vez procede o estudo propriamente dito, não se apresenta, em conclusão, uma certeza comprovada. Está, sim, implícita a propensão (quase o desejo) para concluir no sentido de que o vírus (não consigo escrever-lhe os nomes, mas "esta merda" soa-me bem) não é "uma construção laboratorial ou um vírus propositadamente manipulado". Trata-se de um jogo de palavras tricotado em monólitos de jargão científico hermético, inacessível para o comum dos mortais, e na retórica necessária para conduzir à conclusão previamente imposta, desde logo explicitada na introdução. Por outras palavras, muito simples, este estudo quer concluir algo que, entrelinhas, não é conclusivo. Além do mais, o vírus não teria de ser uma "construção laboratorial" ou "propositadamente manipulado" para que, por exemplo, tivesse simplesmente resultado de um "tweak" laboratorial manipulado irresponsavelmente. Um jogo de palavras facilmente desmontável. 
De facto, de ciência não percebo nada, mas sei que quem tem poder para investir num estudo destes não quererá provar a manipulação ou a proveniência "desta merda" de um laboratório. Qual? Onde? Como? Quando? Porquê? A mando de quem? Se a Nature tivesse nas mãos um estudo que comprovasse tal coisa, eu estaria capaz de apostar todo o meu papel higiénico em como não o publicaria... É preciso ter espírito em tempos como estes... Voltando ao estudo, a certo ponto a conclusão é mesmo revelada como uma (des)crença ("we do not believe"), uma presunção imprópria do método científico:

"Although the evidence shows that SARS-CoV-2 is not a purposefully manipulated virus, it is currently impossible to prove or disprove the other theories of its origin described here. However, since we observed all notable SARS-CoV-2 features, including the optimized RBD and polybasic cleavage site, in related coronaviruses in nature, we do not believe that any type of laboratory-based scenario is plausible. More scientific data could swing the balance of evidence to favor one hypothesis over another."  

Duvidemos sempre. Questionemos tudo.

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sexta-feira, março 13, 2020

"Who is Charles M. Lieber?" ou "Who Framed Charles Lieber?"

quarta-feira, março 11, 2020

Da paranóia e da neurose colectivas

Lido num livro que está a ser escrito:

"Juntando peças, Jeremias não podia deixar de constatar os preparativos para, em última análise, o nascimento de um estado policial global com um governo invisível, omnipotente, que controlava já o governo norte-americano, a União Europeia, a OMS, a ONU, o Banco Mundial, o FMI e toda e qualquer instituição de calibre semelhante. Estava tudo à vista de todos: o terrorismo promovido pelos governos, que, por sua vez, muniam esse mesmo terrorismo; o controlo da população por intermédio da manipulação dos media e do medo; as crises financeiras forjadas para cavar mais profundos fossos entre o pequeno e o grande capital, e entre ricos e pobres de uma forma geral; as pandemias e as doenças criadas em laboratório com o fito de servir múltiplos propósitos geopolíticos, mas também como forma de produzir um efeito de arrastão pelo qual, ciclicamente, as farmacêuticas colhiam os resultados de campanhas de medo minuciosamente planeadas."

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segunda-feira, julho 13, 2009

Excerto incompleto da primeira edição do documentário Zeitgeist, de Outubro de 2007. AQUI pode encontrar-se a edição final do filme, de Março de 2008

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domingo, junho 15, 2008

Sabia o estimado leitor que "Tim Osmond" era o nome de Osama Bin Laden enquanto agente da CIA, nos anos 80?

No passado, os políticos ofereciam sonhos de um mundo melhor. Hoje, prometem proteger-nos de pesadelos. No entanto, tal como falsos eram os sonhos, assim são os pesadelos...

Pergunto aos estimados leitores se não se questionam ainda acerca do paradeiro do vilão mais procurado do mundo... Entre muitos factos e documentos que provam a estranha relação entre Bin Laden, a família Bush e a CIA, é sabido, por exemplo, que Osama chegou a passar férias com Bush filho.
É sabido que a família de Osama foi levada confortavelmente - no próprio dia dos ataques de 11 de Setembro, quando o espaço aéreo norte-americano havia sido interditado - num avião para destino incerto, no exterior dos EUA, por motivos de segurança... da família Bin Laden.
É também certo que, quatro dias antes das eleições presidenciais norte-americanas, Osama lançou um vídeo denunciando George W. Bush, garantindo-lhe o segundo mandato, debaixo da ameaça terrorista.
Pois bem, "Tim Osmond" - alguns sites utilizam a grafia do apelido como "Osman" - era o nome de código americano de Osama quando, entre 1979 e 1989, exerceu funções para a CIA. O tratamento que Osama e a sua família receberam no passado e hoje, mesmo depois da ascensão do extremismo islâmico, poderá indiciar a possibilidade de Osama ainda ser um activo.
Sem entrar em especulações desnecessárias, mas sabendo que o que aqui exponho nada tem de novo e que muito há por onde averiguar, volto a recordar os estimados leitores de um texto AQUI publicado há mais de dois anos - anteriormente levado à estampa por um jornal regional cujo nome prefiro não revelar, em duas partes, a 27 de Março de 2004 e a 15 de Maio do mesmo ano -, cujo título se aplica tão bem hoje como então: "Será Bin Laden o actor mais bem pago de Hollywood?"

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sexta-feira, setembro 21, 2007

Resultados da Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Tendo constatado a estagnação dos votos na "Sondagem Cordiana VI - Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?", não é tarde nem cedo para se fechar em definitivo a urna e avançarem-se resultados.
Pois bem, tendo os estimados leitores visto, ou não, o documentário "Loose Change", os resultados são esmagadores: o presidente dos EUA George W. Bush é, para a maior parte dos leitores do Caderno de Corda (81% - 25 votos), senão o responsável; um dos principais responsáveis pelos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque no dia 11 de Setembro de 2001. Note-se, no entanto, uma percentagem de 19% (6 votos) do total de votos (31) que indica alguma credulidade face à estória contada pela administração Bush.
Ainda sobre o tema, clique-se AQUI1, AQUI2, AQUI3 ou AQUI4.

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quinta-feira, setembro 13, 2007


Recomendo novamente aos estimados leitores a visualização do filme "Loose Change" (AQUI), sobre o qual escrevi já diversas vezes em momentos oportunos, facto que fez correr muita tinta, inclusivamente em virtude do plágio de que este blogue foi alvo pela parte da RTP.

AQUI poderão ler um texto jornalístico que escrevi a propósito da reacção observada em Portugal face à transmissão do filme em ambos os canais da RTP, em Setembro do ano passado.
Vejam o filme. Façam perguntas. Exijam respostas.

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terça-feira, setembro 11, 2007

Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Osama Bin Laden
George W. Bush
pollcode.com free polls

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terça-feira, março 20, 2007

Democrisia Bang-Bang II

American Dictators” é um trabalho polémico do animador de rádio Alex Jones, que começa por sublinhar algo aparentemente óbvio: “Numa ditadura não há escolha.”
Pois bem, recordemos as eleições presidenciais de 2004 que opuseram George W. Bush e John Kerry. Preparados?
Segundo informação veiculada pelo documentário, o senador John Kerry e George W. Bush são membros da sociedade secreta Skull and Bones – sociedade essa criada em 1832, na Universidade de Yale. A ordem Skull and Bones, de que falaremos mais adiante, é um reduto da tradição cultural e política da fracção protestante branca e anglo-saxónica cuja velha denominação formal terá sido WASP – White Anglo Saxon Protestant.
Por ano, apenas 15 novos membros se iniciam, sendo que existem somente cerca de 800 membros vivos, contando-se entre eles três presidentes dos EUA e oito directores da CIA... Os Bonesmen (assim se intitulam os seus membros) aparentam agir concertadamente para instalar o estado policial e a prepotência agressiva contra nações soberanas e inocentes...
Bush, Kerry e ainda, imagine-se!, Hugh Heffner (patrão da Playboy), são primos, partilhando uma linhagem comum de antepassados. Como eu já aqui havia escrito, o avô de George W. Bush, Prescott Bush, foi um dos mais influentes e preponderantes apoios de Hitler no rearmamento e ascensão da Alemanha Nazi, que assim se artilhou para a II Guerra Mundial – um tema que também aprofundarei noutras núpcias.
Observando os factos com algum distanciamento, relembremos que, em 290 milhões de americanos, dois primos da mesma sociedade secreta elitista norte-americana - a mais poderosa e influente de todas – fizeram, ainda estudantes em Yale, um juramento solene um para com o outro e foram, em 2004, os dois principais candidatos à presidência dos EUA.
Haverá, de facto, uma escolha a fazer?
Por entre os escombros vê-se com clareza a cauda insolente do vulto grotesco da ditadura americana – um sistema de poder e controlo que assumiu a forma de governo da hiperpotência mundial, cujas poderosas corporações globais possuem e controlam o complexo industrial de guerra, propondo falsas escolhas de modo a que o povo pense ter uma decisão a tomar, uma palavra a dizer. “De qualquer das formas, um sangue-azul da Costa Este ganha”, afirma, a certa altura, o realizador do documentário “American Dictators”.
Aconselhando a pesquisa de elementos sobre a Skull and Bones e a visualização do documentário, deixo, por fim, os linques de possível partida investigativa:

- Skull and Bones – Página Wikipedia
- “American Dictators” – Documentário de Alex Jones

No próximo post desta série abordaremos as origens em Yale e os segredos da cripta...

CONTINUA

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quinta-feira, março 15, 2007

Democrisia Bang-Bang I

Perante o surgimento do filme "O Bom Pastor", escrevi ESTE post no dia 26 de Fevereiro passado. A sinopse do dito reza assim: "Edward Wilson (Matt Damon) é o único que observou o suicídio do próprio pai. Enquanto estuda na Universidade de Yale, torna-se membro da sociedade 'Skull and Bones'. Por conta dos seus valores pessoais, acaba por ser recrutado para trabalhar na recém-inaugurada Agência de Inteligência Central, mantida pelo governo norte-americano."
Continuo sem ter visto o filme (porque são quase certamente três horas de decepção e arrependimento pelo dinheiro mal gasto), mas mantenho com justificada firmeza a ideia de que se trata, uma vez mais, de um filme manipulador de informação e de massas. O elenco impressiona duplamente, por razões contrárias: uma saca de actores de peso (Matt Damon, Angelina Jolie, Robert De Niro, Alec Baldwin, Billy Crudup, Michael Gambon, William Hurt, John Turturro, Tammy Blanchard, Keir Dullea, Martina Merlino, Timothy Hutton, Gabriel Macht e Joe Pesci) aceitou fazer esta estopada.
No mesmo post, refiro inevitavelmente uma entrada anterior na qual publico ESTE documentário independente de tílulo “American Dictators” (“Ditadores Americanos”), que versa sobre a Grande Conspiração, recordando a contradição que subjaz no reino dinástico dos EUA. A ampla temática cujo território mais nos poderá interessar delimitar na sequência de posts que se segue é aquela que emana abundantemente do paradoxal e hipócrita fito norte-americano de Liberdade e Democracia.

CONTINUA BREVEMENTE

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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Zayt al-Zaj

Prometo, em breve, uma nova série atenta ao surrealismo democrítico dos Estados Unidos da América, não sem estupefacção e uma pitada de acidez sulfúrica... tal a também 'vitríola' elite norte-americana. Existem pois substantivos que, se fossem adjectivos, se aplicariam capazmente...
Servindo este post como mera nota informativa de esclarecimento, devo dizer que a ideia, há algum tempo pairando sobre a minha cabeça, se definiu perante o surgimento do filme "O Bom Pastor", que ainda não vi, confesso, mas que aparenta ser mais uma operação subliminar de propaganda à escala mundial, acrescendo-lhe a perversidade manipulatória hollywoodesca que, como se sabe, institui-se como a maior e mais influente exportação norte-americana. Não se gerem confusões: a sociedade secreta Skull and Bones é a mais poderosa e impune máfia planetária, instituída na CIA, no governo norte-americano (veja-se a dinastia Bush), no FBI, you name it... mas guardemos pormenores para depois... Correndo o risco de fazer uma análise precipitada do filme (cujo resumo do guião li diagonalmente), duvidem, para já, dele, sendo o herói (Matt Damon) um irrepreensível membro da "cohort". Entretanto, se o tema lhe suscita curiosidade, pode o estimado leitor ver AQUI (post intitulado "A democradura americana: Skull and Bones e a Nova Ordem Mundial") um documentário talvez extremadamente conspirativo que se debruça sobre a dita sociedade de Yale. O Caderno de Corda está apenas aparentemente sereno, mas certamente atento.

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sábado, fevereiro 10, 2007

Big Brother Bush

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terça-feira, fevereiro 06, 2007

Blogosfera lusa vigiada pelo Grande Irmão Sam

Aviso aos bloggers: Leitura obrigatória

Na noite de terça-feira, 2 de Janeiro de 2007, o Caderno de Corda publicava "o vídeo integral da execução de Saddam Hussein" na certeza de que as imagens, de teor inaudito neste blogue, não inferiam sensacionalismo; antes exigiam publicação imediata considerando as propícias palavras de posts anteriores, a exigência histórica, a gravidade incontornável do enforcamento.
Nessa noite, depois de terminado e publicado o texto que acompanha o vídeo, voltei a visualizar o blogue - talvez, em pequeníssima parte, por umbiguismo bloguista, mas certamente por brio. Verifiquei, por indicação do contador Twospots (à direita, debaixo do contador de visitas Site Meter), que o Caderno de Corda tinha, online, mais de 40 visitantes simultâneos no prazo máximo de três minutos.
Estranhei. Nada semelhante alguma vez acontecera. Averiguei os dados do Site Meter e concluí que, naquele instante, mais de 40 entradas sincrónicas permaneciam por momentos, movimentando-se freneticamente pelos arquivos do Caderno de Corda, vasculhando os cantos à casa. O IP era coincidente: 38.98.19.# Todas as visitas eram oriundas de Fort Worth, Texas, Estados Unidos da América - cidade fundada em 1849 como campo militar, onde, por sinal, se encontra o "United States Army Corps of Engineers" e a base militar "Naval Air Station Joint Reserve Base Fort Worth".
No decorrer da hora seguinte, as movimentações invasivas aquietaram-se, mas apenas para regressarem em horas. A título de exemplo, garanto aos estimados leitores ter tido, no período dos dois dias que se seguiram, uma visita directa da Halliburton, a gigantesca e perversa multinacional que mais lucra com o estado de guerra levado a cabo pela administração Bush; que faz a gestão logística das operações militares norte-americanas e que opera fortemente no sector energético (exploração e produção de petróleo e gás) em mais de 120 países.
Depois, seguiu-se uma grande empresa de traduções norte-americana (especializada em cento e muitas línguas - não me recordo com exactidão do número nem guardei o link), que se embrenhou também pelos arquivos, numa óbvia atitude intencional e perscrutante.
Desde então, todas as semanas o Caderno de Corda recebe visitas regulares e curtas oriundas do IP (38.98.19.#) que denuncio, com base em Fort Worth, Texas.
Para terminar, aproveito para recordar o estimado leitor de que a Halliburton, curiosamente também sedeada em Houston, Texas, fundiu-se recentemente com a Dresser Industries, que teve como director o bizarro avô Prescott Bush (esse mesmo, o amigo de Hitler!)... Relembro ainda o facto histórico de que o pai George H. W. Bush, anterior presidente dos EUA, trabalhou também para a Dresser Industries entre 1948 e1951, antes de fundar a Zapata Corporation. E não esqueçamos que, no rescaldo da Operação Tempestade no Deserto, no Kuwait, 1991, as equipas altamente especializadas da Halliburton "ajudaram" a "controlar" 320 poços de petróleo em chamas. Isto para não falar dos escândalos em redor da presidência de Dick Cheney na Halliburton, acumulada com as funções de vice-presidente dos EUA...
Na certeza de que este post será vistoriado, peço a atenção dos estimados leitores - testemunhas... Espero que nenhuma represália recaia sobre o Caderno de Corda, a bem da já obscena liberdade na boca de piratas imperiais.

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terça-feira, janeiro 02, 2007

O vídeo integral da execução de Saddam Hussein


Não é minha intenção, depois do que escrevi no post anterior, utilizar estas imagens de modo sensacionalista. Na verdade, a divulgação pública deste vídeo associada às minhas palavras exige que eu o publique, mesmo que o teor do mesmo contrarie a tendência do Caderno de Corda. Que também aqui fique registado o momento, trágico.
O vídeo da execução, levada a cabo em Bagdad, está disponível na Internet há dois dias - uma aparente fuga de informação... Segundo diz quem sabe, os carrascos entoaram, nos instantes que precederam a abertura do cadafalso, o nome do pior inimigo xiita de Saddam: "Moqtada, Moqtada!", gritavam, recordando o líder radical xiita Moqtada Sadr, cujo pai e tio foram assassinados pelo regime de Saddam Hussein.
Gravado, a priori, com um telemóvel por uma das testemunhas, o vídeo mostra, em 2,38 minutos, o enforcamento medieval do ditador na sala de uma caserna dos serviços secretos militares de Khadamiyah (bairro Norte e maioritariamente xiita), base iraquiana conhecida pelos norte-americanos como Camp Justice, Bagdad, pleno século XXI.
Talvez um destes dias alguém veja Saddam e Elvis partilharem um pequeno-almoço de bacon & eggs num diner de beira de estrada no Ohio. Talvez seja verdade...

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segunda-feira, janeiro 01, 2007

Saddam Hussein enforcado - Primeiro post de 2007 não augura bons ventos, mas...

Valha-me a água suja do imperialismo ou também eu poderia ter sido engolido por uma vaga de ilusória alegria auto-infligida, catalisada a álcool... Uma fugaz alegria à escala mundial que dissimula a preocupação e a tensão instaladas um pouco por toda a parte, sem distinção de raça, credo ou classe.
Passemos sem cortesias à execução medieva do ditador Saddam Hussein no passado sábado, às 3 horas da manhã, numa aparente cave húmida e sem janelas, por carrascos encapuçados.
Mais uma vez assistimos, com o alto patrocínio da Realpolitik norte-americana, a uma torpe e pública violação dos direitos fundamentais. Pior: o Sumo Idiota Bush, a dormir serenamente no seu rancho no Texas quando Saddam foi enforcado, já tinha deixado opinião clara, antecipando o acto como “um marco para a reconstrução democrática do Iraque”. A este nível, já nada nos surpreende, se vindo do homem que invade para impor uma tal democracia...
No entanto, os pregadores da tolerância, a quem tudo é permitido, não só subscreveram oficialmente o crime, como nada fizeram para que as degradantes imagens da execução - apenas interrompidas quando o carrasco acomoda a corda ao pescoço do déspota - não fossem transmitidas. Sempre se conheceu a relutância dos invasores quanto ao assassinato súbito de Saddam, cujas circunstâncias inesperadas poderiam tranformar num mártir, por entre a névoa dramática e simbólica da batalha. Mas, conhecendo a administração Bush pela observação dos seus actos e deliberações, talvez fosse óbvio o despojamento humilhante e prematuro do carniceiro, que assim serve de símbolo da vantagem americana, como se de uma pseudo-vitória se tratasse.
Mas Saddam teria, na verdade, um importante contributo a dar à preservação da memória. O seu papel não estava terminado. A aniquilação do tirano apagou definitivamente uma página da História, ainda que negra. Os segredos de Saddam, os seus receios e opiniões (que um homem, mesmo um assassino, também chora) foram definitivamente arredados do conhecimento público. A sua versão dos acontecimentos será para todo o sempre deturpada. Bem sei ser óbvio a quem tudo isto interessa, incluindo o silenciamento permanente de Saddam...
E não esqueçamos a época do ano escolhida precipitadamente para o atabalhoado enforcamento... às portas dos festejos do ano novo, quando todos estão demasiadamente embrenhados nas suas pequenas férias, nos afazeres e preparativos, na euforia colectiva de pensar em nada e tudo fazer sem nada pensar. A técnica é antiga. A execução de Saddam foi, no prazo de 24 horas, uma manobra lateral de diversão com prazo terminal de validade. Saddam foi duplamente silenciado.
À excepção da Inglaterra, cuja dignitária afirmou ter Saddam pago uma dívida para com o povo, toda a Europa condenou o acto, recordando o objectivo da abolição universal da pena de morte.
Este já não é um sintoma do grau de perigosidade em que se encontra o ideal democrático, nem creio que se possa insistir numa condição humana esperançosa para aquela terra, ou que seja razoável considerar o acontecimento como uma perda de oportunidade para a hipócrita causa democrática e livre do Iraque. O Iraque perdeu a sua oportunidade logo quando os EUA invadiram o Afeganistão. A oportunidade do Iraque é a mesma do arguido Saddam Hussein. E tem os dias contados.
* Democrática, democrática... é a Coca-Cola! *

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quinta-feira, dezembro 21, 2006

A democradura americana: skull and bones e a Nova Ordem Mundial (NWO)

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quarta-feira, dezembro 20, 2006

Democrisia (Século XXI)

Se os piolhos comessem os leões,
os macacos, da gaiola, não poderiam gerir o circo.
Se temos um olho e somos anões,
em terra de cegos, monoculares mas ricos!

A arte democrítica exige autoridade
sob a premissa de dar e receber:
A tirania medieval iniciou com a liberdade,
e quem hoje dá um tem dez a haver!

A democrisia é casamento e adultério;
o Estado é desejo oculto de ditadura
- ciúme tão perfeito e sério
sobre o qual a igualdade dormindo perdura.

Como no amor, a autoridade é de quem menos ama,
mas quem se arroga líder acaba odiado
por muitos que apenas esperam o vazio na poltrona,
e até pelos que antes o haviam bajulado!

Crânio e ossos há na tumba
de gerações destinadas ao poder.
Movimentam-se secretamente na penumbra
sem paus nem pedras que os possam demover.

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sábado, setembro 23, 2006

Transmissão do documentário “Loose Change”, na RTP, gera polémica entre a opinião pública portuguesa

Do Ministério da Verdade (Um texto jornalístico?)

Volvidos cinco anos silenciosos sem que, publicamente, perguntas incómodas se colocassem na desconstrução dos atentados ocorridos no dia 11 de Setembro de 2001, a RTP transmitiu por quatro vezes no período de dez dias o polémico documentário “Loose Change”. Uma imensa onda de controvérsia foi despoletada nas ocidentais praias lusitanas, chegando abundantemente às praças da opinião. Ter-se-á aberto a caixa de Pandora?

Desde logo se tornou conhecida a tese formal veiculada pelas fontes oficiais da administração norte-americana sobre os atentados de 11 de Setembro, que relatam a consumação de uma acção terrorista organizada por Osama Bin Laden, líder islâmico da Al-Qaeda. Ao transmitir por quatro vezes, entre 8 e 17 de Setembro, o documentário “Loose Change – Conspiração Interna”, que apresenta a tese polémica de que a própria administração Bush teria influência na execução dos atentados, a RTP gerou uma vaga de contestação sem precedentes no País.

O filme, que se tornou num dos mais vistos na Internet, onde fora originalmete publicado em Abril de 2005, tem surgido recentemente na grelha de várias estações de televisão, entrando pelas casas de cerca de 100 milhões de espectadores de todo o mundo.
Perante isto, em Portugal, dois flancos ideológicos perfilharam posições diametralmente opostas, qualificando-se mutuamente como “falsificação histórica”. Na visão sustentada pelo filme estabelecem-se relações entre operações de manutenção autorizadas por Marvin Bush, irmão de George W. Bush, e a alegada colocação de explosivos de demolição controlada no interior do World Trade Center (cuja queda se contabilizou no mesmo número de segundos que um objecto lançado do topo das torres demoraria a atingir o solo); denunciam-se alegadas operações financeiras relacionadas com os atentados - por exemplo, um volume anormal de venda de acções da American Airlines em vésperas do 11 de Setembro; põe-se em causa o destino do voo United 93 e as chamadas de telemóvel feitas pelos passageiros às suas famílias (invocando testes que demonstram a baixa taxa de sucesso nas chamadas estabelecidas àquela altitude), assim como o facto de os ocupantes dos voos 93 e 77 terem sido identificados apesar da volatilização dos aviões em que viajavam. Estas e outras questões, exigindo respostas para as insuficiências investigativas publicadas no “Commission Report”, são abordadas no filme, de imediato debaixo do fogo crítico de alguns líderes de opinião portugueses, no flanco oposto.

Verdade difusa ou mentira bem urdida?

No último Prós e Contras, de 11 de Setembro, Pacheco Pereira revelou menosprezo pelas dúvidas suscitadas, acabando mesmo por associar ao “desgastado estigma do comunismo” os cépticos da versão oficial tornada pública. "’Ponham lá aí um cartaz a dizer que eu sou muito estúpido’ - é o que os que levam a sério o “Loose Change”, a começar pelos programadores da RTP que entraram agora num nível provocatório, estão a dizer", afirmou, diante do interlocutor Mário Soares.
Acusando a RTP e o filme “Loose Change”, “que mostra como o fanatismo político anti-americano leva à deterioração do pensamento e é contagioso, tanto para as mentes simples como para as sofisticadas”, Pacheco Pereira escreveu no seu blogue, “Abrupto”: “A realidade do terrorismo dissipa-se, o terrorismo torna-se invisível, hipotético, ‘pretextual’ como nas melhores teorias conspirativas. Num noticiário da SIC referia-se de passagem que, no Irão, milhares de voluntários se ofereceram, em resposta ao apelo de alguns parlamentares iranianos, para servir de suicidas. Mas como era possível sequer reparar nesta notícia, incorporá-la no discurso? Não era. O terrorismo, mesmo ali diante dos nossos olhos, desaparecia, esbatia-se, dissolvia-se, normalizava-se. Tornava-se impensável.”
No dia 12, também Martim Avillez Figueiredo, director do Diário Económico, se insurgiu num editorial titulado “Com isso não se brinca”, considerando que Dylan Avery, um dos autores do documentário, “deveria ser repreendido, não ouvido”. Noutro editorial, desta feita publicado no jornal Expresso a 16 de Setembro, Henrique Monteiro apontou os “perigos do negacionismo, sobretudo o do terrorismo islâmico”, de certa forma à semelhança de Pacheco Pereira, queixando-se da Internet, do comunismo e da RTP. "O negacionismo não é novo na História e sempre esteve ao serviço de uma ideologia. Os mesmos que negavam a barbaridade dos regimes comunistas, logo que a realidade histórica impôs a verdade, viraram as baterias contra a superpotência sobrevivente", escreveu Henrique Monteiro, concluindo com o argumento de que, "se a opinião pública e a comunicação social não reagem a esta inacreditável manipulação, poderemos tornar-nos reféns de mais uma falsificação histórica - uma das mais conseguidas artes, aliás, do estalinismo."
A história recorda-nos uma frase de Hitler, que afirmou: “Quanto maior for a mentira, mais pessoas acreditarão nela”... Apesar de podermos pensar ser sempre possível provar tudo e o seu contrário, em que ficamos? Por um lado temos uma verdade difusa e, por outro, uma mentira bem urdida?

Serviço público ou transgressão deontológica?

Segundo Paquete de Oliveira, provedor do telespectador da RTP, os consumidores do canal público não partilham da opinião de, entre outros, Pacheco Pereira, que escreveu, há uma semana, na sua crónica na revista Sábado, que “a passagem do filme é inaceitável no quadro deontológico de qualquer estação de informação”, classificando-o como “um produto menor, de muito má qualidade”.
O provedor revelou que os e-mails recebidos sobre “Loose Change” sugeriam que “se façam mais debates”, sendo que “a maioria tece grandes elogios aos documentários transmitidos na 2: e na RTP 1”. Paquete de Oliveira acrescentou ainda terem sido os inúmeros pedidos de repetição do documentário que levaram a estação de serviço público a repô-lo.
Um comunicado do conselheiro de imprensa da Embaixada dos EUA em Portugal foi emitido a este propósito: “Sabemos do fascínio que as teorias de conspiração habitualmente exercem sobre os media e o público em geral. Contudo, não podemos deixar de recusar as teses conspirativas que têm sido veiculadas, por considerarmos a perda de milhares de vidas nos ataques de 11-9 um assunto demasiado sério para alimentar a presente discussão.”
De “Loose Change”, que se traduz literalmente por “trocos” (dinheiro solto), uma certeza emergiu: a de que muitos se interrogam ainda sobre a total deslindação do sucedido a 11 de Setembro de 2001.

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segunda-feira, setembro 11, 2006

Cinco anos depois, volto a repetir a questão: Será Bin Laden o actor mais bem pago de Hollywood?

(Cliquem no título, se vos aprouver)

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