terça-feira, julho 29, 2008

Castelo de Palmela. Foto de João Vilhena

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sábado, julho 26, 2008

Parabéns, Piri e Lenka!

Casam-se hoje, 26 de Julho de 2008, no Castelo de Palmela, o meu old chap Pedro Farinha e Lenka Janeckova. O bom velho "Piri", meu amigo e colega desde os três anos, merece inteiramente este post, até porque é um leitor assíduo do Caderno de Corda, esteja em França, República Checa, Inglaterra ou Conchichina. Aos noivos, um brinde antecipado e até já...
Aquele abraço de sempre e para sempre, meu velho!

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quinta-feira, julho 24, 2008

Acts of Contrition, de Scarlett Decker, 2005. DAQUI

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quarta-feira, julho 23, 2008

Contrição Transfigurada

Sou um pecador secreto
que à noite murmura os Teus perdões,
sangrando, na dúvida,
a dúvida blasfema de Existires.

Antes crer para ver,
nunca divisando o Teu rosto,
que não ter fé por querer-Te sangrando,
Rei posto.

Brota o Teu sangue do caule da flor que colhi;
escorre a seiva em minhas mãos nuas;
recaem sobre elas os pecados de mim,
inconsequentes,
pelo mero prazer de oferecer uma rosa
e a minha seiva zelosa ao prazer.


Não há reino sem prosa;
face sem rosto;
traseiro sem costas;
rebanho sem lobo.


Na dúvida,
sou um pecador secreto
que à noite murmura os Teus perdões.

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terça-feira, julho 22, 2008

Memória de Bissau, em frente ao BIGB e com uma velha t-shirt dos Three and a Quarter, 2000

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segunda-feira, julho 21, 2008

Talvez V

Talvez o ar já tenha preço

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sexta-feira, julho 18, 2008

quinta-feira, julho 17, 2008

Nada é Nada

De nada vale um barril furado
ou sem uma aduela apenas,
ainda que da melhor madeira.
Tenho os bolsos rotos
e uma sanguessuga no umbigo.
No silêncio ignoto do meu quarto
posso sempre fotografar as fotografias
com um olhar de plástico
e dizer que são minhas as viagens,
que fui eu quem escreveu
a página branca do Imperador.
Posso convocar dos confins subterrâneos
os átomos das pessoas
e chuvas de piedade e desolação.
É Verão.
Não chove há um mês.
Não sei se há um mês há um mês...
O tempo não pede licença para matar
e corta o diamante.
Nada é nada.

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quarta-feira, julho 16, 2008

"Pôr a Escrita em Noite" na revista Tempo Livre, edição de Junho...

Foi em Junho que a revista Tempo Livre fez eco do lançamento de "Pôr a Escrita em Noite", com verbo e artigo definido a debutar, preferencialmente. Bem sei que a notícia vem aparentemente tarde, mas, pensando bem, não há tempo para a poesia - e, possivelmente, em todas as acepções que da frase podemos extrair... [Concordas, Trigo?]
Apesar de ter sido atempadamente informada a ausência do declamador João Saramago, por motivo de doença, e a inclusão dos meus Irmãos Paulo Freitas do Amaral, Gustavo Silva e João Pimenta na mesa, como oradores e declamador, respectivamente, a notícia não o reflecte. Por esse motivo, faço questão de enunciar devidamente - creio que pela primeira vez no Caderno de Corda - os nomes dos meus companheiros, para que a Verdade se lavre "em acta" cibernética. Mais uma vez, um beijinho muito grande à Rita Medina (piano), aqueles abraços ao João Alves da Costa (orador surpreendente!), ao João Carlos Graça (staff, chméingans!) , ao João Trigo (fotos, sem olhos vermelhos!) e, last but not least, ao meu "mano velho" Ricardo Girão (vídeo).
Uma palavra final de grande apreço a Eugénio Alves, Glória Lambelho e José Frade - a excepcional equipa da Tempo Livre.

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segunda-feira, julho 14, 2008

Jack Kerouac. Foto DAQUI

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(...) "It's ok, girl, we'll
____make it
Till the sun goes down forever
And until then what you got
______to lose
But the losing? We're fallen
___angels
Who didnt believe
That nothing means nothing."

in Book of Blues, Desolation Blues (8TH CHORUS), de Jack Kerouac

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terça-feira, julho 08, 2008

"Pôr a Escrita em Noite" chega finalmente a Lisboa

O livro de poesia "Pôr a Escrita em Noite" está finalmente disponível em Lisboa, mais especificamente na livraria Papelanário, sita na Rua Poeta Bocage, 16-C, 1600-581, em Carnide. Convido assim todos os estimados leitores meus conterrâneos a adquirirem o livro na Papelanário, cujo mapa segue abaixo.
Note-se ainda que, em breve, "Pôr a Escrita em Noite" será distribuído noutros pontos de venda de Lisboa, ainda em negociação. A informação será de imediato veiculada no Caderno de Corda.

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domingo, julho 06, 2008

Talvez IV

Talvez os sonhos arpoem a felicidade

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sexta-feira, julho 04, 2008

Talvez III

Talvez os homens creiam mais com fé que com ciência

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quinta-feira, julho 03, 2008

Queiroz is the man

Foto DAQUI
Sem a actualidade que a tábua de valores jornalísticos exige, dedico este tímido post ao rescaldo minimalista da inglória presença lusitana no Euro 2008. Na esperança de que, com sorte e engenho, pudéssemos mesmo estar no pináculo do futebol europeu, iniciei uma série de posts centrados na temática em causa, à semelhança do que fiz anteriormente a propósito do Mundial, não fossem os magriços tecê-las...
Sem rebater os factos desportivos e mediáticos a que todos assistimos com maior ou menor entusiasmo, posso apenas manifestar algumas considerações, de mim para mim, esperando sinceramente poder contradizer-me no futuro próximo.
A primeira consideração, que não creio vir a alterar, é a de que Portugal perdeu o Europeu contra a Suíça. Porquê? Por motivos vários que - por manifesta indolência e porque, a descrevê-los, o post deixaria de ser minimalista e superficial, tornando-se profundo - não descreverei.
A segunda consideração - a mais polémica - é a de que enquanto Cristiano Ronaldo for tido como o "patrão" em campo e no balneário, Portugal não sairá da cepa torta. E mais não digo.
A terceira consideração concentra-se em Scolari: por vantajosa que tenha sido a benfeitoria do brasileiro à graça do País, recordar-me-ei sempre de como soçobrámos no Euro 2004 com a Grécia, sempre com apenas um ponta-de-lança, a perder com uma equipa notoriamente mais fraca e em formação "autocarro". Em 2006 eu já havia apelidado, algures neste blogue, de "4x5x1 cagarolas" a táctica de Felipão. Voltou a repetir-se, se bem que, a perder com a Alemanha nos quartos-de-final do recente Euro, chegámos a não ter ponta-de-lança em campo...
A quarta e última consideração é de esperança na negação futura do receio manifestado nos segundo e terceiro pontos. Isto porque Carlos Queiroz parece quase garantido ao comando do seleccionado luso e é, com segurança, o homem certo para o cargo. Na verdade, melhor seria impossível - a bem da equipa "A" actual e futura, se pensarmos no benfazejo trabalho que Queiroz poderá também desenvolver junto das selecções jovens.
Note-se que não guardei considerações quanto à participação desastrosa de Ricardo. Perante a lesão de Quim e a falta de alternativas, a crítica é impotente e gratuita. Do futuro escrevam os deuses e as bruxas.

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terça-feira, julho 01, 2008

Talvez II

Talvez os bichos nasçam da barriga de uma estrela

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M – Maybe, de Roy Lichtenstein, 1965, Museum Ludwig, Colónia

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Talvez I

Talvez o corpo cresça inversamente à inocência

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