sexta-feira, junho 29, 2007

On the ledge

She´s there standing,
No one knows
If she stays or if she goes.

On the sidewalk,
On the ledge,
She´s alive and fully fledged.

A bird of death
Into the fall,
When she had Springtime
Above it all.

Wish she had a mountain to climb,
Some other place to find herself,
A place to spill the eyes
That went on tears from her heart.

But she chose to fly,
To renounce oneself
And release the tears,

To throw away the keys
And prevent the years
To crease the Calling,

And earthly age the Will,
Wishing only to fulfil
The Dream to make a dream
Emptied by the sand,
Breathed by the wind,
And even so withstanding.

Wish she turned up labeled
And arrogant, very assuming,
But then again giving up everything
One obtains all.

Wish she had a mountain to climb,
Some other place to find herself,
A place to spill the eyes
That went on tears from her heart.

Ofereço esta letra ao meu Irmão Ricardo Tomás, one of the five horseman

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Arriscaria dizer que a curiosidade matou o gato, mas fez o génio...

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segunda-feira, junho 25, 2007

Imagem vinda DAQUI

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"O Homem é a única criatura que consome sem produzir" (George Orwell)

sexta-feira, junho 22, 2007

"Brick Wall", de Terje Sørgjerd. Amesterdão, Março de 2005.

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quinta-feira, junho 21, 2007

Do Lado Proibido do Muro (Impromptu)

Silêncios e dores,
negros como a noite,
destoam tambores
nos átrios antigos.

Um canta cantigas,
outros caem perdidos,
e, na calçada, raparigas
despidas em corpos vendidos.

Um dá um açoite
na síncope amante;
outro expia do peito
a doçura do sangue.

As noites são negras
mas rebrilham no escuro
todas as contra-regras
do lado proibido do muro.

Nota autoral: Este poema de caixa de comentário - a chamada poesia contemporânea de ponta - foi, uma vez mais, escrito após inspiração bafejada pelo meu velho companheiro T. (Rato do Deserto). Das corujas a Berlim ou à escadaria do Torel?...

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Bendito sejas, INH!

Aleluuuuia!

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quarta-feira, junho 20, 2007

Sir Giant. Check it out HERE and HERE

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Sir Giant, café e um jornal

Mais três links adicionados à lista do Caderno de Corda são motivo de post merecido. Faço assim as honras para a inclusão dos endereços cibernéticos do meu velho amigo Tiago Rocha (Tiago “Carraça”), conhecido internacionalmente como Sir Giant pelo incrível talento musical que apresenta num poderoso one man show. Ainda que o novo site se encontre em construção, AQUI deixo o link aos estimados leitores, bem como o da página Myspace (AQUI) de Sir Giant, onde, para já, enquanto não é redesenhado o sítio oficial, se podem ouvir alguns temas do compositor, vocalista, guitarrista, baixista e baterista (e que baterista!), incluindo o tema inédito “New Day… New Life”, cujo download pode ser feito AQUI.
A terminar, registe-se também a inclusão do blogue “Café e Um Jornal” do amigo e colega G., de epíteto “Encardido”, talvez por força do costume bísaro… Apesar da destreza linguística quando articulando ideias na língua de Shakespeare, o G. é português e, revelo em primeiríssima mão, lisboeta. O anonimato faz parte do seu charme.

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terça-feira, junho 19, 2007

Os deuses estarão loucos?

É mais estranha esta chuva em finais de Junho do que caírem do céu garrafas de Coca-Cola...

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Still Life with Fruit (Black and White), de Emmet Loverde

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Fruta da EPCa

Resumindo a crónica do Eduardo Prado Coelho com o título “Só a informação não basta”, publicada no jornal Público a 21 de Fevereiro de 2002(*), eu diria que, hoje, as gerações de jovens estudantes recolhem na Internet a maior parte da bibliografia que apoia os seus trabalhos académicos. O excesso de confiança na autenticidade destes conteúdos redunda num crédulo afrouxamento do espírito crítico, abandonada por comodismo a experiência da leitura profunda e, consequentemente, da sua problematização.
Estas inquietações pressupõem ser possível criar e gerir informação sem conhecimento, mas não o oposto. Verifica-se nos jovens uma utilização preguiçosa e acrítica da informação, o que conduz à incapacidade interpretativa para questionar, adquirir e consolidar conhecimentos.

(*)COELHO, Eduardo Prado – Só a informação não basta. Público. Lisboa. 21 FEV. 2002, Espaço Público, O Fio do Horizonte, p.5.

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segunda-feira, junho 18, 2007

Resultados da Sondagem Cordiana V: Portugal precisa de uma nova Revolução?

Chegado finalmente o tempo de analisar os resultados da votação na "Sondagem Cordiana V: Portugal precisa de uma nova Revolução?", comecemos pelo óbvio: Em 52 votos totais para 11 respostas possíveis de três tendências dominantes (afirmativa, contrária e "branca"), a maioria absoluta (55%) inclina-se para a ideia de que "Sim", o País precisa mesmo de um abanão. Mas não nos esqueçamos de que a Revolução deve permanecê-lo... Já lá vamos.
Assim sendo, dos 28 votos (55%) "revolucionários", 18 recaíram sobre a resposta "Sim, e temos o dever de utilizar as Novas Tecnologias de Informação para difundi-la" [n.d.r -a Revolução]. Esta foi, aliás, a resposta mais escolhida, correspondendo a uma percentagem de 35% do total. Ainda pela tendência afirmativa, registam-se seis votos (12%) em simplesmente "Sim", demonstrando que, independentemente das opções apresentadas, o propósito da mudança de rumo urgente é mais largo do que a estrada ou o traçado. Talvez porque é sempre necessário um português para que lhe sigam mais dois ou três (o que, dito assim, não poderia ser logicamente de outra forma), foram precisamente três (6%) os votos em "Sim, se todos nos unirmos por uma causa". De qualquer modo, metendo a minha colherada, atomizados como estamos nas grandes urbes, separados pelo trânsito, pela hora de ponta, pelo stress, pelo excesso, e até, diria, pelos telemóveis, como propagar uma ideia que nos una senão pelo uso das Novas Tecnologias de Comunicação - os blogues, por exemplo? Assinale-se ainda um voto solitário (2%) em "Sim, desde que em conformidade com outros países da UE" - a meu ver, uma resposta extremamente traiçoeira, visto ser a UE um sulco federativo inevitável na soberania nacional (e) popular, se me permitem a expressão tosca.
Adiante, pela perspectiva contrária ao inquirido, 10 votos (19%) somam o total genérico pela tendência do "Não". Com sete votos (13%), a resposta "Não, depois da primeira experiência, está visto que uma segunda não traria nada de bom" indicia talvez a profunda desilusão pelo que da "Revolução dos Cravos" resultou, sendo certo que os privilégios e as desigualdades se nos apresentam tão ou mais notórios que antes. No entanto, o mesmo erro não deve cometer-se duas vezes. Que o 25 de Abril de '74 tenha sido uma experiência ainda assim válida, identificados seus erros e, quem sabe, corrigidos um dia por empirismo e síntese dialéctica. Em terra de cegos...
Dois votos (4%) recaíram sobre a simplicidade do "Não" e apenas um (2%) na hipótese "Não, o povo não tem a mesma consciência política nem ideais revolucionários". Temos assim um não categórico, à semelhança dos desiludidos com o pós-25 de Abril, com um travo reaccionário ainda latente, como o pulsar do cão amestrado que não sabe senão fazer o que lhe pedem a troco de comida. Eis o espelho de muitos portugueses - projecção de si mesmos - aguado no fundo de um pires de tremoços, iguaria das iguarias enquanto não servirem camarão a acompanhar a mini.
Por fim, mas não de somenos importância, registam-se 14 votos (27%) na resposta "Voto em branco (o da lucidez...)", uma alusão óbvia à obra literária "Ensaio Sobre a Lucidez", de José Saramago, na qual se narra uma estória insólita mas extremamente interessante: Numa cidade - Lisboa, supõe-se -, capital de um país, em dia de eleições, 70% dos eleitores, cansados com a política vigente, votam em branco. Repetidas as eleições no domingo seguinte, o número de votos em branco ultrapassa os 80%. Receoso e desconfiado, o governo, ao invés de se interrogar sobre os motivos dos eleitores, desencadeia uma vasta operação policial para descobrir qual o foco infeccioso que está a minar a sua base política e eliminá-lo. É assim que se desencadeia um processo de ruptura violenta entre o poder político e o povo, cujos interesses aquele deve supostamente servir e não afrontar. Parafraseando a sinopse da Editorial Caminho, "Ensaio sobre a Lucidez (...) constitui uma representação realista e dramática da grande questão das democracias no mundo de hoje: serão elas verdadeiramente democráticas? Representarão nelas os cidadãos, os eleitores, um papel real, e não apenas meramente formal?"
A terminar, penso novamente em como seria interessante assistir a autárquicas brancas...

"A revolução, se quiser resistir, deve permanecer revolução. Se se transforma em governo, já está falida... Os lugares que deixaram de ter uma revolução permanente recuperaram a tirania."

in "Aprire il fuoco", L. Bianciardi (1922-1971)

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domingo, junho 17, 2007

Arcos, fitas e as três alminhas

Serve este post para anunciar a entrada de mais dois blogues na crescente lista de links do Caderno de Corda, cujo critério de inclusão se baseia muito simplesmente no estabelecimento de amizades, empatias, conhecimentos pessoais ou reconhecimentos mútuos blogosféricos.
São eles o blogue Arcos e Fitas, do meu velho Irmão Kaiser, igualmente autor do E Então?, e o Blog das Três Alminhas, da Mariana e amigas - uma amizade que remonta aos bons velhos tempos de Rookie, no Bairro Alto, e Universidade Católica.

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quinta-feira, junho 14, 2007

Autárquicas brancas?

Antecipando a publicação do post de análise de resultados da “Sondagem Cordiana V: Portugal precisa de uma nova Revolução?” (já não era sem tempo!), aproveito para transcrever o que o nosso prémio Nobel da Literatura disse ontem, em Santilhana del Mar:
“Antes gostávamos de dizer que a direita era estúpida, mas hoje em dia não conheço nada mais estúpido que a esquerda. É altura de protestar, porque se nos deixamos levar pelos poderes que nos governam e não fazemos nada por contestá-los, pode dizer-se que os merecemos. Estamos a chegar ao fim de uma civilização e aproximam-se tempos de obscuridade, o fascismo pode regressar; já não há muito tempo para mudar o mundo.”
Como seriam interessantes umas autárquicas brancas…
Foto DAQUI

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Parabéns, Alfama. Foto DAQUI

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Alfama esteve ao rubro

A experiência adquirida leva-nos a cometer menos erros. Desta vez, não se perderam palhetas nem telemóveis. Como há um ano, aquele abraço ao Irmão Kaiser, embora sem foto da Cinha, do Baião ou daquele encontrão ao Marques Mendes, indivisível entre a maralha. Dei-lhe com o ombro, mas sem querer. Devo ter-lhe acertado na cabeça... Aquele abraço aos meus amigos cruz-quebradenses, já na Bica. E... Miko, arte no WC parece-me uma ideia excelente!

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terça-feira, junho 12, 2007

Da Vida Não Declarada

Ucrânia, Lisboa, e o sol não nasce.
A criança não come.
O pai não volta
ou volta sem paga.
A carne cortada à faca
nos dedos ratados,
e o coração de Lisboa
bombeia esta vida
que não nos pertence.


n.b. - Suspiro alusivo ao visionamento do excelente documentário "Lisboetas", de Sérgio Tréfaut, transmitido anteontem na RTP1.

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sábado, junho 09, 2007

Afinal havia bilhete!

Contra todas as expectativas, quando me preparava para, do lado de fora do recinto, trepar a uma árvore alta de boa visibilidade donde ouviria e veria o possível do concerto de Pearl Jam, ontem, no Alive Festival em Algés, eis que, a cerca de uma hora do início, um senhor de nome Paiva liga a um outro de nome Pinto oferecendo um bilhete para venda... Sem pestanejar, fiz o meu preço e formalizei a respectiva compra. É mesmo verdade: Assisti, pela quinta vez, à acção de graças da banda da minha vida.
O arranque de duas horas de concerto deu-se com "Corduroy", "Do the Evolution", "World Wide Suicide" e "Animal". Estava dado o mote. Quando, na recta final, se cantou a plenos pulmões "Rockin' in the Free World", de Neil Young, antes do tradicional "Yellow Ledbetter", a fechar como de costume, já todos - público e banda - pensavam no regresso.
Adiante-se, como curiosidade, que Eddie Vedder esteve em Portugal desde 4.ª feira a surfar com amigos, e transmitiu em palco a emoção de quem se sente em casa. Dedicou canções aos companheiros de prancha, a bebés gémeos que conheceu, fez questão de comunicar sempre em português, recordou as passagens por Cascais e, antes de esticar o concerto até ao limite horário possível, explicou que a banda tinha de partir, uma vez que actua hoje em Madrid. Soaram os assobios lusos e Eddie, que já estava à espera da reacção, disse: "Um amigo português pediu-me para dizer isto - que se f... Madrid!". Dos assobios às palmas e a muitos sorrisos...
Foto do jornal SOL

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sexta-feira, junho 08, 2007

Eles já cá estão!

Depois de tê-los visto por duas vezes (AQUI e AQUI) só no decorrer deste ano, no Pavilhão Atlântico, 45 euros é um preço... digamos... dissuasor para ver a banda da minha vida em Algés, no Alive Festival. No entanto, a falta de comparência é relativa e dilui-se pela proximidade possível. Mais uma vez, não faltarei. Logo, podem sempre encontrar-me no cimo de uma árvore alta, em Algés, junto à estrutura do concerto, do lado de fora, é certo, mas com a alma nas núvens, qual Attenborough vaporoso entre vegetação. Parece que o Eddie está, por esta hora, a surfar em Carcavelos...

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quarta-feira, junho 06, 2007

Concerto de Baby Jane em Ribeira d'Ilhas

Onde está o Paulo? Mais fotos no blogue partilhado do grupo
Foi no passado sábado, dia 2 de Junho, que os Baby Jane actuaram novamente em dia de etapa do Campeonato Nacional de Surf (Arnette Pro), desta feita na praia de Ribeira d'Ilhas, Ericeira.
Pode ainda ver-se AQUI a reportagem da Hi-Life TV sobre o campeonato (surf only).
Próximo concerto:
28 de Julho - FIAT Freestyle Team Pro, PRAIA GRANDE
Eis o line up em Ribeira d'Ilhas:

1 - Credor
2 - É Difícil
3 - Universo de 1
4 - Italian Wool
5 - Betterman (Pearl Jam)
6 - Única Estrela
7 - História de um Vinho Azedo
8 - Joana em Mim
9 - Rearviewmirror (Pearl Jam)
10 - Quero Mais
11 - Revolução
12 - Sol da Caparica (Peste & Sida)
13 - Princípio do Fim
14 - Dia Final

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terça-feira, junho 05, 2007

O Cigarro e a Dilatação do Tempo

Puxo o fumo e a gula de estar morto,
falecido no beiral de ser feliz,
como um cisne para a eternidade
e o fogo extinto onde a luz difracta sóis
suspirantes por estrelas.
Seguro o cigarro,
condão de amparar o momento,
com os dedos quase seguros
no tremor incógnito do futuro,
desafiando o cadeado da vida.
Dilata-se o tempo.
O tempo termina, caramelizado,
na ponta do cigarro,
para se despir de novo a teimosia de existir,
regressada dessa cápsula envolta em fumo
e mortandade vazia de viver
morrendo a cada acto falhado.

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sexta-feira, junho 01, 2007

Baby Jane na crista da onda

A Arnette Pro, quarta etapa do Campeonato Nacional de Surf, a decorrer na Ericeira, praia de Ribeira d’ Ilhas, iniciou-se hoje e terminará no domingo. Depois do concerto no Porto, os Baby Jane voltam ao palco amanhã, sábado, dia 2, pelas 16h30. Recorde-se que a banda de Lisboa, patrocinada pela FIAT Freestyle Team, é, por inerência, banda oficial do Campeonato Nacional de Surf.
Os Baby Jane actuam em concerto único, desta feita com o patrocínio adicional da Chilli Beans. Abaixo, deixo aos estimados leitores a agenda de próximos concertos.
AGENDA

2 de Junho - Arnette Pro, ERICEIRA
28 de Julho - FIAT Freestyle Team Pro, PRAIA GRANDE
29 de Setembro - Rip Curl Pro, PENICHE
9 de Novembro - B! Pro, CARCAVELOS

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Wallpaper II - Dia da Criança

A vida é uma criança que embalamos até que adormeça.
Todos fomos meninos, mas há muito quem esqueça
Que o progresso não fez muitas crianças felizes;
Que o futuro a criança dita e o homem escreve;
Que sem uma criança a casa é vazia; o sorriso é breve.
Amem-se as crianças e não precisaremos de castigar os homens.

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Foto de Sandra Ferrás no Jardim Botânico. DAQUI.

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