Foi há pouco que liguei a um amigo, conhecido das lides musicais da nossa praça, para confirmar definitivamente o seu desejo e disponibilidade para participar na gravação de uma ou, quiçá, duas das seis músicas que incluirão o EP que os Baby Jane têm no forno. O amigo de que vos falo é, nada mais nada menos, do que o meu músico preferido e principal inspiração. Porque é apenas necessária, por escrito, a autorização da editora deste artista maior da música portuguesa, fica guardada para a primeira quinzena de Setembro a revelação do nome.
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Como àparte marcante deste cansativo 23 de Agosto, devo ainda dizer que estive à conversa (breve; quase um olá e adeus, como diria Hendrix) com José António Camacho, actual treinador do Benfica, quando, à saída do trabalho - e porque encontrei, à porta do Hotel Marriott, um colega fotógrafo (APS, agora no "Sol") com quem tive o prazer de trabalhar nos tempos de "A BOLA" -, me deparo com a iminência da sua chegada àquele local.
Dois dedos de conversa de reencontro com o APS, cinco ou dez minutos, e lá estava Camacho com encontro marcado. Detive-me junto a eles, deixei o APS disparar (mais rapidamente que a própria sombra), e, no final, cheguei-me junto do técnico, cumprimentei-o e...
- Sou um fã benfiquista. Venho desejar-lhe as maiores felicidades e sucessos.
Camacho agradeceu, ao que repliquei:
- Somos grandes; somos o maior clube do mundo! - disse, enquanto lhe segurava gentilmente o braço.
Voltei a cumprimentá-lo e afastei-me, que o homem levava as bagagens para dentro.
(Foto de Ana Baião/Expresso)
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Antes de chegar tardiamente a casa, há pouco, saio do carro, vejo no chão dois euros e, talvez três metros à frente, junto à base de um candeeiro com um caixote do lixo, um gato preto morto.
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