terça-feira, julho 31, 2007

Off we go!

Finalmente, apesar de não terminados três solos de guitarra (lá voltaremos muito em breve), chegou a hora de partir. Para Sul. O Sul mediterrânico, uma ilha. Sem carros, sem ruído, sem gente, ou quase. Receber o sol. Carregar baterias. KJ, não tarda estamos a comer uma mariscada junto à praia. Aos estimados leitores, votos de alegria e felicidade. Até ao meu regresso.

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domingo, julho 29, 2007

Guitarra com dias dentro

Aqui, o silêncio instalou-se. Em estúdio, dias inteiros, repletos, transbordam som a uma gota de inspiração. Calor. Suor. Ouvidos estranhamente capazes depois do massacre, a meio metro do JCM. Calos nos dedos, mais fortes, resistentes, ágeis. Amanhã só solos e pormenores. Depois sim, as verdadeiras férias.

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quinta-feira, julho 26, 2007


Foto DAQUI

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quarta-feira, julho 25, 2007

Dentro dos Olhos do Gato

Dentro dos olhos do gato
estão estrelas e desencantos
moribundos e elevados,
porque o mundo é traiçoeiro
e, de certo modo,
também nós somos gatos
escondidos em cima do guarda-fatos,
como se ali não nos achassem primeiro,
farejados por um rafeiro
alentejano ou perdigueiro - não dá chance -,
e assim vão-se estrelas e desencantos
no olhar aflito, felino, de mato,
porque o mundo é traiçoeiro
visto pelos olhos do gato.

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terça-feira, julho 24, 2007

Elo II – Alfi Vivern – 42x16x42 cm – Granito preto e mármore branco de Carrara - 2001

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Link ainda a fumegar

O Caderno de Corda volta a estar entre os primeiros na divulgação de blogues recém-nascidos. Desde há pouco, em casa da autora, descobri por mero acaso ter desabrochado para o mundo informatizado o desaguadouro de Pensamentos e Estados de Alma de Maria Albertina, a Tia Albertina, cujo título designa, sem demais apresentações necessárias, o teor do que aí vem. Dei uma perninha na introdução do Site Meter, cuja data de descerramento se fixou no dia 23 de Julho, pelo que a notícia é fresca. O link está estabelecido e ainda fumega.
Um beijinho especial à Tia Albertina, na crista da onda blogosférica.

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domingo, julho 22, 2007

quarta-feira, julho 18, 2007

Solidário com João Pedro Graça, do blogue Apdeites

Vejam os estimados bloggers, autores independentes e intelectualmente honestos, o livro que Pedro Fonseca publicou, recordando "seis casos, nacionais, pioneiros na emergência de problemas inesperados no mundo dos blogues", segundo a respectiva sinopse de "Blogues Proibidos". Ainda não li, pelo que prefiro não emitir opinião. Mas solidarizo-me desde já com o João Pedro Graça (JPG), autor do farol da blogosfera lusa Apdeites. Leia-se o post "Dá-me Lume" (que bom gosto!). Fica um cheirinho:
"O livro Blogues Proibidos contém, no primeiro dos seus seis capítulos, isto é, em 23 de 118 páginas, 90% de texto copiado sem autorização, consulta ou sequer aviso dos legítimos autores (os identificados), sendo que 99% dos materiais de consulta provieram de um único site, o Apdeites."

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terça-feira, julho 17, 2007

No comments 2

Com um agradecimento especial a JPG (Apdeites)

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No comments 1

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"A Revolução está na palma da tua mão"

Muito interessante ESTA opinião do querido e ilustre professor Luís Alves de Fraga no seu Fio de Prumo, após confirmação de "um sentimento que pairava já sobre todos os que estão atentos à política nacional: entre nós, o descrédito nos e dos partidos políticos está implantado". Curiosamente, os votos brancos e/ou nulos (7645) suplantaram a votação em Telmo Correia (7258), o do olhar vítreo...
Porque me identifico com as ideias expressas, aqui deixo aos estimados leitores um lamiré do exarado pelo Professor e Mestre:
Um forte abraço de melhoras ao Mestre Luís Alves de Fraga e, espero, até logo.

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domingo, julho 15, 2007

Alguém me explica porque é que a sede de campanha de António Costa está repleta de velhinhos de Cabeceiras de Basto?

Calos nos dedos... É a vez das guitarras...

quarta-feira, julho 11, 2007

Lisboa lá em baixo. Foto DAQUI

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terça-feira, julho 10, 2007

Minimal Altitude

Nas margens de tinta folhada um barco
Pousava no mar e eu nele pousava.
Em mim, pauta por pauta, uma esquadra
De ventos divinos, de lágrima alada.
Neles voavam destinos, elevavam-se vontades,
E deslizavam famintos no vinco de estradas,
No sulco migratório de aves sem asas,
Lá em baixo, por entre os veios e as casas,
Os obreiros do desastre, a peste,
Procedendo ao sacramento vazio de um mestre
No funeral das crianças esquecidas.

Nota Autoral: Tal como AQUI, repetiu-se a história: o Gonçalo Cunha enviou-me um texto poético seu e eu, inspirado, carburei novo pseudopoema, reciclando, como sói fazer-se nos dias que correm. Aquele abraço ao Gonçalo.

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segunda-feira, julho 09, 2007

Por Detrás das Palavras

Por detrás das palavras
e da pura semântica
estão violinos e harpas
de uma canção antiga;
estão alegrias, melodias
entrançadas em cantiga
celeste, nobre, anciã da vida
terrena e simbólica,
incompreendida, sofrida,
na poesia hiperbólica.

Quinta-feira, Junho 21, 2007 2:55:00 PM

Nota Autoral: Este poema ("pseudopoema", pensou o estimado leitor?) resultou de mais um fugaz momento de emulação poética de caixa de comentário com o meu querido amigo João Trigo, que, por sua vez, como pescadinha de rabo na boca, já comentava ESTE outro poema, nascido antes noutra caixa de comentário.

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Baby Jane recuperam logótipo

Depois de a banda nacional Baby Jane ter perdido o ficheiro original que continha o primeiro logótipo do grupo - uma segunda versão desenhada do bebé, já em plena pré-adolescência irreverente, também se perdeu, por manifesto desleixo -, eis que uma amiga dos cinco de Lisboa se prontificou a fazer o que nenhum seria capaz: recuperar o logo a partir do ficheirinho (204 x 191 pixels) existente.
Estenda-se a passadeira vermelha; iluminem-se os círios: Este blogue orgulha-se de apresentar em primeiríssima mão a nova “marca Baby Jane”, que representa nada mais nada menos que uma das jovens bandas portuguesas com maior longevidade (13 anos).
Os músicos agradecem do fundo do coração a amabilidade e o talento do casal Serra (Paula e Eduardo) para as artes gráficas, posto ao serviço do altruísmo e da amizade.

Um grande beijinho à Paula Serra e um abraço igualmente "volumétrico" ao Eduardo Serra.

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sábado, julho 07, 2007

O centro comercial fechou?

Will Ferrell faz de George Bush

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sexta-feira, julho 06, 2007

Preso Numa Frase

Dei por mim no soluço,
Dança de rodas, gemido.
Contínuo, o socalco pontua
Uma frase de bruços
E de dentes postiços.
Preso numa frase,
Pendente num suspiro,
Tento pôr tanto no mundo
Como quanto tiro.

Cheque ao rei dado certo,
Preso numa frase embalo o salão,
Danço com a calçada,
Beijo preto e prata o chão.

Largasse porto brando
Para uma ilha qualquer,
Levando o livro da noite pálida...
Fujo com ele... já fugi...
Na recta ilusória da alegoria
Quente de um lençol macio,
preso na frase que não li.

Nota Autoral: O poema “Preso Numa Frase” foi baseado num poema do Gonçalo Cunha (“uma brincadeira” para comigo, segundo ele), meu colega nos tempos de academismo e, curiosamente, actual colega de trabalho. Depois de comentarmos que “preso numa frase” seria um bom título de poema, foram poucos os minutos até que eu recebesse via e-mail uma “brincadeira” poética do Gonçalo. A verdade é que gostei e apeteceu-me adaptá-la. Seja como for, Gonçalo, este será sempre dos dois. Um abraço fraterno.

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quarta-feira, julho 04, 2007

terça-feira, julho 03, 2007

Alguma coisa no ar... Um voo nocturno...

Senti que alguma coisa estava no ar,
no respiradouro climatizado,
temperado pelo rádio a tocar
um air play condicionado.


Nisto dá-se a súbita catarse
quando a voz do Jorge irrompe
fresca e doce da agrilhoada farsa
imposta à música a monte.

Talvez não te lembres...
Encostei-me a ti, Jorge,
colei o ouvido ao teu pescoço
e desatei em lágrimas...
Em tempos... Foram-se anos
desde o Aço Inox em Santos,
a casa na Aguiar e a outra em São Bento,
Artilharia 1, a madrugada e eu,
eu que não me aguento...

Encostei-me a ti hoje,
de novo sintonizado.
O escritório tinha um ar pesado
até tu saíres puro da telefonia,
rompendo a melancolia
num lençol rasgado de amor.

Também te quero bem.
"Encosta-te a mim."


Nota Autoral: Vou agora na quarta audição do mais recente álbum do profundíssimo amigo Jorge Palma, meu pai musical e principal inspiração. Sabia estar para breve o lançamento, mas desconhecia a data exacta. Porque, de certo modo, censuro a escassa divulgação e promoção do álbum "Voo Nocturno", aproveito para, daqui do Caderno de Corda, fazer eco do lançamento e recomendar vivamente a compra do disco, sem dúvida o melhor álbum de inéditos desde "Bairro do Amor", editado em 1989. Um álbum consistente e arrepiante, subcutâneo e, paradoxalmente, à flor da pele, explosivo e intimista (!), inspirado, puro.
Hoje estava no trabalho, à secretária, e ouvi inesperadamente o primeiro single "Encosta-te a mim". Comentei para com um colega que tal significava uma ida às compras, no final do dia. Só à terceira (depois de ir às Amoreiras e ao Colombo) consegui comprar o disco, no Media Markt do Estádio da Luz. Curiosamente, deparei-me, à chegada ao parque de estacionamento do Estádio, com Rui Veloso, Carlos do Carmo, Mariza e Camané, numa só leva. Vali-me da carteira profissional de jornalista (confesso!) para permanecer junto ao recinto, no parque, donde pudesse ver também o interior do estádio, onde decorriam os ensaios para as comemorações que ali se vão realizar no próximo dia 07/07/07, o "meu" número... O Rui Veloso fitou-me, à chegada. Não desarmei e, ao terceiro longo segundo de fixação do olhar, lancei-lhe o gesto de uma vénia com a cabeça, sorri e disse-lhe boa noite. Sorriso e cumprimento devolvidos pelo Rui, numa empatia imediata e, diria, química, soube que andava alguma coisa no ar. Não é todos os dias que, sem se saber ler nem escrever, se está nos mesmos 10 metros quadrados com os três maiores nomes do fado pós-Amália e com o rei do rock português.
Segui caminho, comprei o álbum, cheguei a casa e vim espreitar o Caderno de Corda, ao passo que colocava o CD no leitor. Escrevi o poema supracitado para o Jorge, enquanto o escutava. Na caixa de comentário do post anterior (AQUI) tinha uma mensagem do Luís Gravito (Maçã de Junho), co-autor do blogue mais actualizado sobre o Jorge. Muito honrado e surpreendido, retribuí o comentário e ofereci-me para colaborar com a equipa. Ao que parece, tenho as portas abertas. À tarde já havia enviado uma mensagem de fraternidade, carinho e admiração ao Jorge. O "engenheiro de pontes entre amigos" voltou à obra, e eu quero atravessar esta ponte e a outra, "enquanto houver estrada para andar".
A partir deste momento, inclui-se também no hipertexto vazante do Caderno de Corda o link para o Blogue Palmaníaco (o mais actualizado ao momento).

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segunda-feira, julho 02, 2007

Hoje vou lançar-me num "Voo Nocturno"...

Mais informações sobre o novo álbum do "engenheiro de pontes entre amigos" Jorge Palma depois das primeiras audições...

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