quinta-feira, novembro 30, 2006

Já que se fala nisso, sim, faço anos hoje!

Lamento não ter tido possibilidade de publicar este post a partir de casa. Fiquei, estranhamente e com as contas em dia, sem Netcabo. Hoje vou tirar isso a limpo. Ainda a propósito do meu vigésimo oitavo aniversário (assim por extenso dilui-se na mancha de texto), não farei jantar ou festa com os meus companheiros. Hoje o dia é para a família. Amanhã, siga para Reguengos de Monsaraz!

n.b. - Dois beijinhos e um abraço muito especiais à família Serra (Paula, Matilde e Eduardo) pelo primeiro bolo de anos do dia, à minha espera na cadeira da secretária, na redacção.

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Evacuation

A debelar um intricado problema gástrico que me deixou de cama nos últimos três dias, não me foi sequer possível pensar no blogue. Esta terça-feira saberei se, na quarta, estarei apto para voltar ao trabalho. Por isto, peço a compreensão do estimado leitor... arrrghh... outra vez não...

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quinta-feira, novembro 23, 2006

Poemillo Català / Poemeto Catalão

A fronte contrapicada da Sagrada Família, Barcelona
Poemillo Català

Al Ciutat, crits de socors,
que el temps no reposa ni dorm.
La Ciutat se deslliga;
De peresa, s'obren collitas.
I tan pròxim com la nit,
tan intens com un crit,
nel secret dels camins,
tan dens com el silenci,
el món per companyia.

n.b. - O poema acima, escrito em catalão, é resultado criativo de um brevíssimo estudo da poesia e da língua catalã. É certo que não sei falar (e muito menos escrever) catalão, mas tentei. Se algum de vós for entendido na língua, agradeço que, através da caixa de comentário, me ajude a corrigir os erros ortográficos, de sintaxe ou semântica, se os houver. Abaixo segue a tradução para português.

Poemeto Catalão

Na Cidade, gritos de socorro,
que o tempo não repousa nem dorme.
A Cidade se desliga;
De preguiça, restam caídas as colheitas.
E tão próximo como a noite,
tão intenso como um grito,
no segredo dos caminhos,
tão denso como o silêncio,
o mundo por companhia.

No Parque Güell

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quarta-feira, novembro 22, 2006

Esta democracia começa a parecer ditadura. Já é hora de pensar a democracia futura. (Jeremias Cabrita da Silva)

quinta-feira, novembro 16, 2006

Seria, de qualquer forma, a próxima cidade a conhecer...

Parto hoje, de madrugada, para Barcelona. Volto no sábado à noite. A viagem, profissional, veio a calhar. Afinal, Barcelona estava à cabeça da lista de destinos a conhecer. A parte de Espanha que faltava. Isto significa que se segue Londres. Até domingo!

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terça-feira, novembro 14, 2006

A Liberdade Está Lá Fora

Bota o pé fora de casa, inspira a mais espontânea maresia
e escuta o chilreio solto de uma ave numa árvore saudando o dia.
Abre a porta do carro – que deve a um banco solidário -
e solta um pigarreio de catarro a que tabaco não é contrário.
Liberta a mente quando sente o calor gratuito do sol nascente
e esquece, por momentos, conduzindo, a empresa que o prende.
Em quinze minutos chega ao destino. Portas deslizantes. Breve cólica.
Nostalgias, nervoso miudinho, sortes errantes de saudade bucólica.
Bota o pé além das portas automáticas friamente pressentidas
e sabe, por entre náuseas e tristezas cáusticas, que a liberdade está lá fora.

n.b. - Esta é por tua culpa, Pinto

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sábado, novembro 11, 2006

Com um estúdio de gravação digital no bolso...

Comprei hoje o Micro BR, da BOSS - gravador digital de quatro pistas (32 virtuais). Estou agora a conhecê-lo - tarefa que levará meses de aperfeiçoamento. Apenas a título de exemplo, a bateria é programável e tem microfone incorporado, assim como processador de efeitos, afinador ou leitor de MP3. Vou voltar a embrenhar-me. Como continuar a publicar com regularidade?

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quinta-feira, novembro 09, 2006

Plagius Maximus - Lembrete

Comunico aos estimados leitores e à aventurosa e libertária comunidade blogosférica que, a pouco e pouco, o Caderno de Corda liberta-se do grilhão temático que o monopolizou. Deram o mote os "Poemetos da Impunidade". Não se esqueça, ainda, a iniciativa "Plagius Maximus", que deve ser subscrita AQUI ou clicando na imagem. Aconselha-se a leitura dos mais relevantes posts sobre o caso. Para comodidade do estimado leitor, ei-los:

Site da RTP publica plágio descarado de texto do Caderno de Corda I; II; III; IV; V; VI; VII; Incoming Message; Plagius Maximus – Comunicado; Plagius Maximus – Wrong Answer; Plagius Maximus em Movimento; Apdeites recupera prova do plágio; "Fraudes na blogosfera nacional lançam polémica" (?!), in Diário Económico
* Esta entrada é temporária e será reinserida a cada novo post. Segue, abaixo, a publicação costumeira. *

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terça-feira, novembro 07, 2006

Há o coração é o cão
preso por uma carícia
não sou eu que o prendo
o cão é que me solta

Joaquim Castro Caldas in "Há"

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Glândulas de Cowper

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segunda-feira, novembro 06, 2006

O espasmódico pianista de Cowper

Como as gaivotas se despenham no mar,
o amor não se diz; faz-se.
Umas vezes cremos que nos amam;
provamos com o pé o oceano,
entramos, e saímos de uma mulher
- uma mulher aqui, terrivelmente ausente.
Outras vezes queremos que nos amem
dentro de um corpo onde dura o Universo,
num breve instante que desacredite a morte.
Há sempre uma verdade em cada mentira,
mas o coração não engana
quando as mãos sobrevoam um piano,
o atacam, orgástico, sem misericórdia,
e atingem toda a plateia, deixando um rasto
de pele arrepiada à passagem do cometa com cauda.

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sexta-feira, novembro 03, 2006

To Danmark with love

Já tenho notado, através do Sitemeter, uma visita mais ou menos regular com origem na Dinamarca. Sei que o estimado leitor a que me refiro procura especificamente o Caderno de Corda, não sendo, portanto, um "turista acidental" nestas paragens.
Desconheço quem seja, mas a saudade levou-me a pensar que poderia ser um velho amigo dos tempos da primária; depois, do liceu, que, pouco após o término da faculdade, se radicou na Dinamarca. Formámos a primeira banda das nossas ainda curtas vidas...
JL, sendo tu o estimado leitor "dinamarquês" ou não, aquele abraço deste amigo eterno que conhece tão bem a criança em ti. Seja como for, o post resta em honra do "dinamarquês" do Caderno de Corda. Quando aqui voltares, se voltares, esta caixa de comentário é tua, com efeito permanente.

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quinta-feira, novembro 02, 2006

"La Baignade", de Pablo Picasso, 1937

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Poemetos da Impunidade n.º 4

Diziam que sabiam quem era
o bebedanas da tasca da esquina
c’o bucho a boiar em ‘pitróil’.
“Aquele já não se regenera...,
o subsídio chega-lhe p'rá cardina...
basta-lhe à cabeceira o tintol!”
Risível de escárnio, o homem, tão bera,
deixara à avó a menina.
Morrera-lhe a esposa em Abril.
Apenas esquecera.
-*-

"A impunidade é segura quando a cumplicidade é geral."
(Marquês de Maricá)

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