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terça-feira, dezembro 27, 2005
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Etiquetas: Suspiros, Textos Alheios
domingo, dezembro 25, 2005
Etiquetas: Imagens e Afins
sábado, dezembro 24, 2005
O Fim?
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quinta-feira, dezembro 22, 2005
Nota Explicativa 3 - "Dislates da Adolescência", Fecho do Livro Terceiro
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terça-feira, dezembro 20, 2005
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segunda-feira, dezembro 19, 2005
Poemas da adolescência 35
salve-se quem puder;
subam estrelas da fusão
que até o céu pertence
aos senhores doutores da aflição!
Medalha de ouro, brilho crepuscular,
fenómeno boreal...
Etéreo tesouro, sorriso de mar...
Leve e sinuosa, no entanto abundante,
é urgente uma onda imensa de verdade desconcertante
e amor devorador!
Que não é um patrão nosso senhor;
é apenas na hierarquia o primeiro,
o que ganha mais dinheiro,
o que avalia nosso labor,
mas nunca nossos corações,
que oferecemos ao mundo inteiro.
"Sigamos Ricardo III;
crucifiquemos Cristo!"
Eu cá não sou o primeiro,
mas se o houver,
damos todos cabo disto.
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domingo, dezembro 18, 2005
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sábado, dezembro 17, 2005
A Luís Vaz de Camões
por tudo o que do mundo desconheço.
Mas serei eu novo no escrever e no apreço,
ou será que simplesmente não consigo?
Se não sinto ter o tempo em que me abrigo,
e me foge cá de dentro um fogo aceso,
deixo-me ir no vão inerme, a sair ileso
dessa selva a que não pertenço, essa tribo.
Por vezes escrevo para segurar o tempo,
que logo foge por entre os dedos, diluído;
Outras, durmo o tempo dissolvido e as ilusões.
Às vezes deixo de lado o que não entendo,
silencio na almofada o ruído,
que só o marulhar inspirou Camões.
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sexta-feira, dezembro 16, 2005
Palpitei acertadamente: Benfica-Liverpool nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões
O encontro da segunda "mão", agendado para Anfield Road, realiza-se a 7 ou 8 de Março.O grande embate destes oitavos-de-final, por efeito do sorteio, vai ser derimido entre as duas maiores potências do actual futebol europeu, Chelsea e Barcelona.»
Os jogos:
Chelsea (ING)-Barcelona (ESP)
Real Madrid (ESP)-Arsenal (ING)
Werder Bremen (ALE)-Juventus (ITA)
Bayern de Munique (ALE)-AC Milan (ITA)
PSV Eindhoven (HOL)-Lyon (FRA)
Ajax (HOL)-Inter de Milão (ITA)
BENFICA (POR)-Liverpool (ING)
Rangers (ESC)-Villarreal (ESP)
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Areias de Júpiter (música inacabada)
os pés que pisaste,
bem-me-quer desfolhado...
e assustado
no olhar suicida que me lançaste...
Ouvi dizer que bebeste o ruído
e nem caíste de solidão;
escorreste a garrafa que repousa,
partida, como tu, no chão.
Muda de roupa e um colchão
- banhando o sol de nós.
Calma prometida e prateada...
lenha ou gás para o fogão,
a senha ou a porta fechada,
e tudo para finalmente te ter
em areias de Júpiter.
E sem qualquer explicação,
sem o dom de antever o senão,
inocente o esquimó que não conhecia a Deus,
pecado ou religião
(...)
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quinta-feira, dezembro 15, 2005
"A medicina cria pessoas doentes; a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores" (in Apophthegmata, Martinho Lutero)
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Porque é que me falou disso?
- Se eu nunca tivesse ouvido falar de Deus e do pecado, teria ido para o inferno?
- Não, porque nesse caso estarias na ignorância!
- Sendo assim, porque é que me falou disso?”
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terça-feira, dezembro 13, 2005
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segunda-feira, dezembro 12, 2005
"Não vejo nos outros homens animais ferozes, mas crianças que cresceram" (Jeremias Cabrita da Silva)
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domingo, dezembro 11, 2005
Palavra vulgar
tantas sentidas canções,
poemas de dor, alarido, tristeza,
e apenas uma palavra soletra
algo que vai perdido
em tantos corações...
Amor...
Tantos homens de riqueza
dizem-na como dor de consciência,
que também arde não se vendo;
vêem-lhe formas de beleza,
e não sentem penitência
em trair quem os vai amando.
E a palavra, comum, ordinária,
cai na boca da mulher que o fode,
repetindo a palavra corrente, vulgar,
"amor!", as vezes que pode...
Tantas quantas ele podia comprar.
Desvio o olhar.
Tanta choradeira e vociferação,
tanta gente nua, pés descalços no chão,
carne quase crua ao almoço,
outra vez pé descalço no Verão.
Venha mais uma imperial e um prego,
E seja Inverno; seja Verão...
Solidão e um campo aberto...
Companhia no deserto...
E a felicidade de não se estar certo
nem politicamente correcto.
Sem a pressa de chegar,
Carne crua come o cão na rua,
onde o faro o conduz incerto,
na calçada de contornos indistintos,
sob a lua.
E a palavra, trivial,
chega a ser ofensa
ao fazer do sublime, banal!
Quem diz um amor corriqueiro,
um amor usual,
não merece confiança,
porque engana o mundo inteiro!
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sábado, dezembro 10, 2005
O estádio onde vi centenas de jogos de futebol
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sexta-feira, dezembro 09, 2005
Eu gosto de benfiquistas de bigode
N' A BOLA online, escreve-se, a certo ponto:
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Poemas da adolescência 34
Há um copo de vinho e velas no teu imaginário...
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quarta-feira, dezembro 07, 2005
Benfica 2-1 Manchester United. Um resultado histórico
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2-1!!! Há esperança na Champions
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segunda-feira, dezembro 05, 2005
«Quando mija um português...»
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domingo, dezembro 04, 2005
São três músicas: Italian Wool, Dia Final e Universo de 1
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sábado, dezembro 03, 2005
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A sociedade? (Jeremias Cabrita da Silva)
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sexta-feira, dezembro 02, 2005
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quinta-feira, dezembro 01, 2005
Aniversário (Álvaro de Campos)
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa-o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Fernando Pessoa faleceu no dia 30 de Novembro de 1935. A curiosidade não se queda por aqui: Que melhor poema do que este para eu publicar no Caderno de Corda, hoje, um dia depois do meu aniversário?
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