domingo, junho 15, 2008

Sabia o estimado leitor que "Tim Osmond" era o nome de Osama Bin Laden enquanto agente da CIA, nos anos 80?

No passado, os políticos ofereciam sonhos de um mundo melhor. Hoje, prometem proteger-nos de pesadelos. No entanto, tal como falsos eram os sonhos, assim são os pesadelos...

Pergunto aos estimados leitores se não se questionam ainda acerca do paradeiro do vilão mais procurado do mundo... Entre muitos factos e documentos que provam a estranha relação entre Bin Laden, a família Bush e a CIA, é sabido, por exemplo, que Osama chegou a passar férias com Bush filho.
É sabido que a família de Osama foi levada confortavelmente - no próprio dia dos ataques de 11 de Setembro, quando o espaço aéreo norte-americano havia sido interditado - num avião para destino incerto, no exterior dos EUA, por motivos de segurança... da família Bin Laden.
É também certo que, quatro dias antes das eleições presidenciais norte-americanas, Osama lançou um vídeo denunciando George W. Bush, garantindo-lhe o segundo mandato, debaixo da ameaça terrorista.
Pois bem, "Tim Osmond" - alguns sites utilizam a grafia do apelido como "Osman" - era o nome de código americano de Osama quando, entre 1979 e 1989, exerceu funções para a CIA. O tratamento que Osama e a sua família receberam no passado e hoje, mesmo depois da ascensão do extremismo islâmico, poderá indiciar a possibilidade de Osama ainda ser um activo.
Sem entrar em especulações desnecessárias, mas sabendo que o que aqui exponho nada tem de novo e que muito há por onde averiguar, volto a recordar os estimados leitores de um texto AQUI publicado há mais de dois anos - anteriormente levado à estampa por um jornal regional cujo nome prefiro não revelar, em duas partes, a 27 de Março de 2004 e a 15 de Maio do mesmo ano -, cujo título se aplica tão bem hoje como então: "Será Bin Laden o actor mais bem pago de Hollywood?"

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sexta-feira, setembro 21, 2007

Resultados da Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Tendo constatado a estagnação dos votos na "Sondagem Cordiana VI - Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?", não é tarde nem cedo para se fechar em definitivo a urna e avançarem-se resultados.
Pois bem, tendo os estimados leitores visto, ou não, o documentário "Loose Change", os resultados são esmagadores: o presidente dos EUA George W. Bush é, para a maior parte dos leitores do Caderno de Corda (81% - 25 votos), senão o responsável; um dos principais responsáveis pelos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque no dia 11 de Setembro de 2001. Note-se, no entanto, uma percentagem de 19% (6 votos) do total de votos (31) que indica alguma credulidade face à estória contada pela administração Bush.
Ainda sobre o tema, clique-se AQUI1, AQUI2, AQUI3 ou AQUI4.

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quinta-feira, setembro 13, 2007


Recomendo novamente aos estimados leitores a visualização do filme "Loose Change" (AQUI), sobre o qual escrevi já diversas vezes em momentos oportunos, facto que fez correr muita tinta, inclusivamente em virtude do plágio de que este blogue foi alvo pela parte da RTP.

AQUI poderão ler um texto jornalístico que escrevi a propósito da reacção observada em Portugal face à transmissão do filme em ambos os canais da RTP, em Setembro do ano passado.
Vejam o filme. Façam perguntas. Exijam respostas.

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terça-feira, setembro 11, 2007

Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Osama Bin Laden
George W. Bush
pollcode.com free polls

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sexta-feira, abril 20, 2007

Estranho recuo 2

Ainda a propósito do vídeo lançado há dois posts atrás, e que se pode ver AQUI, fiz uma rápida pesquisa na página do You Tube que encerra o apelidado "Piquenique na Virginia". Fi-lo, uma vez que, entretanto, foi retirada a permissão de publicação do tal "momento de confraternização familiar ao bom estilo norte-americano" - puro quality time - em blogues.
Assim sendo, posso adiantar aos estimados leitores que o responsável pela sua difusão dá pelo nickname heypete1 e não participou na gravação nem no evento. No entanto, tem opiniões no mínimo assombrosas sobre o conteúdo do filme. Traduzi para vós os seus comentários sobre o vídeo:
"Encontrei este vídeo na minha pasta de 'vídeos divertidos'. Eu não estava lá nem participei na gravação, mas o que é certo é que parece que esta gente está a passar um bom bocado. Gosto do facto de estas pessoas terem as suas famílias, armas, e, provavelmente, um barbecue a decorrer. Se eu pudesse comprar as armas e munições, esta é a minha ideia de um sábado perfeito."
Na mesma página do You Tube, um pouco mais abaixo, pode ainda ler-se:
"Já disparei metralhadoras de amigos várias vezes e não acho que tenha visto alguém que não sorrisse depois de disparar uma. São definitivamente divertidas, isso é certo. Estou a ver se compro uma que seja minha, mas nos EUA custam milhares de dólares e requerem um monte de papelada. Possuo um silenciador, que é mais barato, mas requer a mesma papelada e taxas."
No comments

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quinta-feira, abril 19, 2007

Estranho recuo

É estranho: ontem, o vídeo aqui publicado no post anterior corria perfeitamente. Hoje, surge a mensagem de que o "dono" ("owner") do respectivo vídeo não permite a visualização noutros "sítios" que não o You Tube...
Será que ficou incomodado pelo facto de o seu vídeo, que mostra um conjunto considerável de famílias em confraternização ao bom estilo americano, ter sido utilizado em inúmeros blogues que perverteram por completo a boa mensagem familiar que o filme caseiro contém?
Mesmo assim, opto por manter o post, convidando os estimados leitores a clicarem duas vezes no ecrã embedded, se acaso quiserem visionar o vídeo na página do You Tube.

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Piquenique na Virginia


Claramente visto como o Fogo de Sant'Elmo no Instante Fatal, do professor Luiz Carvalho

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terça-feira, março 20, 2007

Democrisia Bang-Bang II

American Dictators” é um trabalho polémico do animador de rádio Alex Jones, que começa por sublinhar algo aparentemente óbvio: “Numa ditadura não há escolha.”
Pois bem, recordemos as eleições presidenciais de 2004 que opuseram George W. Bush e John Kerry. Preparados?
Segundo informação veiculada pelo documentário, o senador John Kerry e George W. Bush são membros da sociedade secreta Skull and Bones – sociedade essa criada em 1832, na Universidade de Yale. A ordem Skull and Bones, de que falaremos mais adiante, é um reduto da tradição cultural e política da fracção protestante branca e anglo-saxónica cuja velha denominação formal terá sido WASP – White Anglo Saxon Protestant.
Por ano, apenas 15 novos membros se iniciam, sendo que existem somente cerca de 800 membros vivos, contando-se entre eles três presidentes dos EUA e oito directores da CIA... Os Bonesmen (assim se intitulam os seus membros) aparentam agir concertadamente para instalar o estado policial e a prepotência agressiva contra nações soberanas e inocentes...
Bush, Kerry e ainda, imagine-se!, Hugh Heffner (patrão da Playboy), são primos, partilhando uma linhagem comum de antepassados. Como eu já aqui havia escrito, o avô de George W. Bush, Prescott Bush, foi um dos mais influentes e preponderantes apoios de Hitler no rearmamento e ascensão da Alemanha Nazi, que assim se artilhou para a II Guerra Mundial – um tema que também aprofundarei noutras núpcias.
Observando os factos com algum distanciamento, relembremos que, em 290 milhões de americanos, dois primos da mesma sociedade secreta elitista norte-americana - a mais poderosa e influente de todas – fizeram, ainda estudantes em Yale, um juramento solene um para com o outro e foram, em 2004, os dois principais candidatos à presidência dos EUA.
Haverá, de facto, uma escolha a fazer?
Por entre os escombros vê-se com clareza a cauda insolente do vulto grotesco da ditadura americana – um sistema de poder e controlo que assumiu a forma de governo da hiperpotência mundial, cujas poderosas corporações globais possuem e controlam o complexo industrial de guerra, propondo falsas escolhas de modo a que o povo pense ter uma decisão a tomar, uma palavra a dizer. “De qualquer das formas, um sangue-azul da Costa Este ganha”, afirma, a certa altura, o realizador do documentário “American Dictators”.
Aconselhando a pesquisa de elementos sobre a Skull and Bones e a visualização do documentário, deixo, por fim, os linques de possível partida investigativa:

- Skull and Bones – Página Wikipedia
- “American Dictators” – Documentário de Alex Jones

No próximo post desta série abordaremos as origens em Yale e os segredos da cripta...

CONTINUA

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quinta-feira, março 15, 2007

Democrisia Bang-Bang I

Perante o surgimento do filme "O Bom Pastor", escrevi ESTE post no dia 26 de Fevereiro passado. A sinopse do dito reza assim: "Edward Wilson (Matt Damon) é o único que observou o suicídio do próprio pai. Enquanto estuda na Universidade de Yale, torna-se membro da sociedade 'Skull and Bones'. Por conta dos seus valores pessoais, acaba por ser recrutado para trabalhar na recém-inaugurada Agência de Inteligência Central, mantida pelo governo norte-americano."
Continuo sem ter visto o filme (porque são quase certamente três horas de decepção e arrependimento pelo dinheiro mal gasto), mas mantenho com justificada firmeza a ideia de que se trata, uma vez mais, de um filme manipulador de informação e de massas. O elenco impressiona duplamente, por razões contrárias: uma saca de actores de peso (Matt Damon, Angelina Jolie, Robert De Niro, Alec Baldwin, Billy Crudup, Michael Gambon, William Hurt, John Turturro, Tammy Blanchard, Keir Dullea, Martina Merlino, Timothy Hutton, Gabriel Macht e Joe Pesci) aceitou fazer esta estopada.
No mesmo post, refiro inevitavelmente uma entrada anterior na qual publico ESTE documentário independente de tílulo “American Dictators” (“Ditadores Americanos”), que versa sobre a Grande Conspiração, recordando a contradição que subjaz no reino dinástico dos EUA. A ampla temática cujo território mais nos poderá interessar delimitar na sequência de posts que se segue é aquela que emana abundantemente do paradoxal e hipócrita fito norte-americano de Liberdade e Democracia.

CONTINUA BREVEMENTE

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segunda-feira, março 05, 2007

Iraque: Soldados americanos invadem sindicato dos jornalistas

Há dias, soldados americanos assaltaram a sede do Sindicato dos jornalistas iraquianos no centro de Bagdad. Segundo a International Press Service (IPS), 10 guardas foram presos, e 10 computadores e 15 pequenos geradores destinados a famílias de jornalistas mortos foram apreendidos. «Eles mataram colegas nossos, encerraram jornais, prenderam centenas de jornalistas, e agora acertam-nos no coração com rusgas na nossa sede. Esta é a liberdade de expressão que recebemos», reagiu Youssif al-Tamini, membro do Sindicato de Jornalistas Iraquianos.
Esta não a primeira vez que as tropas americanas atacam jornalistas no Iraque, só que agora atingiram o maior símbolo da imprensa iraquiana. Muitos iraquianos acreditam que os EUA fizeram tudo o que puderam para manter calados os jornalistas em relação aos erros da ocupação americana. Em declarações à IPS, Youssif al-Tamini, do Sindicato de jornalistas Iraquianos, declarou: «Os americanos enviaram-nos muitas mensagens, mas nós recusámo-las.»
Para o jornalista Ahmad Hassan, «os americanos não aprenderam ainda que os jornalistas iraquianos levantarão a sua voz contra estes actos e vão manter a sua promessa de mostrar toda a verdade ao povo iraquiano». Alguns jornalistas sustentam que o governo iraquiano deu o seu aval aos militares americanos para agirem sobre instituições e pessoas que não sigam as ordens do Primeiro-Ministro Iraquiano Nouri al-Maliki. O incidente ocorreu apenas dois dias depois de o Sindicato de Jornalistas ter sido reconhecido formalmente pelo governo iraquiano. O seu novo estatuto permitiu ao Sindicato aceder às contas bancárias anteriormente bloqueadas, tendo então comprado novos computadores e equipamento de satélite.
Adam White, da Federação Internacional de Jornalistas, avisa: «Qualquer jornalista que não apoie a política dos EUA está em risco», acrescentando que, «nos últimos três anos, foram mortos mais de 120 jornalistas iraquianos». Num relatório elaborado pela organização «Repórteres sem Fronteiras», em matéria de liberdade de imprensa, o Iraque passou da 130.ª posição no tempo de Saddam, para a posição n.º 154 nos dias de hoje.
Mansoor Salim, um jornalista iraquiano reformado, remata: «Que estúpidos fomos ao acreditar nas afirmações sobre liberdade da administração Americana. Admito que fui enganado.»
Texto que me foi enviado por mail, numa newsletter cuja origem opto por não divulgar

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terça-feira, março 21, 2006

Por trás de um Arbusto


«Na verdade, nunca mais se falou de como se afundou o navio que legitimou a tomada de Cuba aos espanhóis, nem da entrada dos EUA na II Grande Guerra, então justificada pela inesperada (?!) invasão do espaço aéreo norte-americano, tomado por um enorme enxame de kamikazes que, depois de atravessar, incógnito (?!), meio mundo, fez Pearl Harbor em fanicos. Além disso, havia que fazer-se algo bem mediático, para não restarem dúvidas à desfavorável opinião pública americana. A técnica, semi-pírrica, é já antiga. E os americanos continuam a tomar-lhe o gosto como se pela primeira vez, em todas as primeiras vezes, porque a memória é, tarde ou cedo, apagada ou, ao jeito orwelliano, reescrita. Desde há milhares de anos de estratégia militar que certas unidades são sacrificadas em função de finalidades outras. Não convém, no entanto, que elas saibam que vão ser sacrificadas...»
Escrevia mais ou menos isto numa caixa de comentário do blogue A Sombra. Mas, mais importante, há algo que queria partilhar convosco. Com tempo, dêem uma olhada: http://pirats.ttd.free.fr/ReOpen911/PainfulDeceptions_french.htm

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quinta-feira, março 16, 2006

Photopoiesis 3 - Uma espécie de vampiro

Podes jurar a verdade,
o bem comum apregoar;
encheres na boca a liberdade,
e o peito pleno de ar.

Podes até dizer que vais pensar
em quem já desiludiste,
para novamente mergulhares
na mentira que urdiste.

O silêncio não te vai calar
nem o estrondo de um clamor
que te faça sossegar
o desejo de terror.

O ruído é a tua arma.
Nos canhões todo o fragor;
na cidade, em todas as praças,
o teu desejo de temor.

Já não se inventam melodias
que cantem fresco o amor;
criam-se da arte coisas frias
que nos refundam de rancor.

A ti!, óbvio impostor!,
nascem crianças que logo escutam com fervor;
crescem implodidas e mansas, e a vida é um passatempo;
são heróis iconográficos cedo, vestem, mentem, fardas;
são a tua imensa corte de burlesco.
E tu, aposto nunca teres por elas vertido sincero lamento
quando, antes de fartas, jazem mortas, as crianças,
no teu quintal.
Tu, creio que estás como se em coma,
tomado pela espiral de Sodoma;
inebriado na redoma de Gomorra.
Tu, vampiro, estás também como quem vivo, morra.

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domingo, fevereiro 12, 2006

Os cartoons dos cartoons...

Uma segunda vaga de cartoons, desta feita alusivos à reacção àqueles publicados no jornal dinamarquês Jyllands-Posten, já entrou em marcha, sendo certo que órgãos de informação (?!) islâmicos iniciaram também uma verdadeira campanha de injúria utilizando o mesmo "armamento", cujas munições contêm tinta, muita tinta (antes assim)... Descobri aqui coligidos uma série de cartoons (estes, com piada) dos melhores cartoonistas de todo o mundo (onde só falta mesmo o Ricardo Galvão), intitulada Those Muhammad Cartoons... De lá escolhi uns quantos, que hoje publico.
Não a despropósito, ainda há pouco mais de duas semanas o grande caricaturista português Ricardo Galvão me desenhou caricaturalmente, obra que, por acaso, emoldurei ontem. Não me fez mais bonito... Talvez lhe faça uma espera à saída do jornal A BOLA, com um bando de capangas... Não perde pela demora...

Bob Englehart

Stephane Peray

Matt Davies

John Deering

Jeff Stahler

Dario Castillejos

Ingrid Rice

Christo Komarnitski

Signe Wilkinson

Alen Lauzan Falcon

Chip Bok

Cameron Cardow

Signe Wilkinson

Bill Day
*

No mesmo site encontrei ainda cartoons referentes ao atoleiro do Iraque, a Bush ou a Bin Laden. Não resisto publicar uns poucos...

Cameron Cardow

Olle Johansson
David Horsey

Jeff Stahler
*
Divirtam-se!

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sábado, fevereiro 11, 2006

Os cartoons que muitos ainda não viram

Partindo do sensato pressuposto de que nem as acções e intenções da América (ou dos americanos) podem ser deturpadamente confundidas com aquelas da administração Bush; nem as do Islão com as dos chamados radicais árabes, hoje, num acto de coragem assumida, publico os cartoons da discórdia, que alguns já dizem estar na origem da Terceira Guerra Mundial; outros, que são substância de consistência à coisificação da Guerra de Civilizações, para muitos, apocalípticos, o fim do mundo, o dia do juízo final, a derradeira batalha entre o Bem e o Mal - apesar de, do meu ponto de vista, ver dois males em rota de colisão, ambos sob o pretexto - esse sim, sacrílego - do Bem... O despoletado pelos desenhos, que muitos ainda não tiveram oportunidade de ver (os cartoons foram literalmente censurados nos Estados Unidos da América), colocou em xeque, por um lado, a herança das maiores conquistas civilizacionais do Ocidente, a em tempos utópica liberdade de expressão, e por outro, um profundo dogma espiralado concentricamente, tão hipnótico e manipulador quanto a debulhadora americana. A liberdade de expressão e a liberdade da imprensa são as traves mestras de qualquer sociedade democrática. É precisamente o direito de questionar o status quo que permite a uma sociedade desenvolver-se e prosperar. Mas a liberdade de expressão deverá estar sempre aliada à liberdade religiosa e ao respeito entre religiões e culturas.
Publico hoje os cartoons precisamente por e para aqueles que ainda os não viram. Para que saibam exactamente o que levou milhares de pessoas a odiar uma nação, confundida ignorantemente com um mero órgão de comunicação, suas editorias, seus criativos, seus cartoonistas (cartunistas, eu sei); para que possam, depois da reacção gerada, avaliar com conhecimento de causa, pensamento livre, o sucedido. Eu próprio, jornalista, produzo conteúdos. Sou o primeiro a editar-me, o censor-mor do reino do meu corpo, raiano do que em essência sou, e das palavras que a minha mão escreve. Eu não faria aqueles desenhos, mas aceito-os, como aceito a música do Nel Monteiro, igualmente blasfema para a Grande Música. Não os publicaria acaso fosse o editor do jornal Jyllands-Posten. Desconheço o que que se passou, naquele dia, naquela redacção, para que os cartoons se produzissem. Desconheço se influências exteriores houve para que se beliscasse uma zona tão sensível do mundo islâmico. Mas não posso aceitar que, em resultado dos desenhos, se peça a cabeça dos autores. Muito pior, menos posso aceitar que, depois de ver as suas embaixadas destruídas em actos de radicalismo grosseiro, fanatismo tresloucado, o povo ou o governo da Dinamarca deva um pedido de desculpas ao Islão (?!). Um assalto cobarde a uma embaixada é seguramente pior do que uma declaração de guerra. Não gostaria de ser dinamarquês num momento de tensão como este. Tal como os Taliban não têm domínio sobre os cartoonistas dinamarqueses, também o governo dinamarquês o não tem. É precisamente essa a beleza da coisa! Num rodapé noticioso li: «Taliban dão 100 quilos de ouro a quem matar autores dos cartoons.» O primeiro ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussens, disse, no dia 3 de Fevereiro, a uma assembleia de diplomatas: «Deparamo-nos com um problema, que pode crescer a ponto de se tornar num problema global. Os cartoons foram agora republicados numa quantidade de jornais em toda a Europa e se os protestos nas ruas escalarem mais ainda, poderemos enfrentar repercussões imprevisíveis em todos os países afectados.» Na verdade, os radicais islâmicos fizeram de cartoons inofensivos sem carga noticiosa, sem força de notíca, referência jornalística ou importância, algo de publicação obrigatória. A Europa e o povo europeu não pode ser posto em xeque, sob ameaça de guerra ou sabe-se lá o quê, sem conhecer o motivo. E a Dinamarca não pode pedir desculpa pela emissão de uma opinião livre publicada num jornal europeu. Citando o manifesto Como Uma Liberdade, que circula na Internet, «tal será como pedir desculpa pela Magna Carta, por Erasmo, por Voltaire, por Giordano Bruno, por Galileu, pelo laicismo, pela Revolução Francesa, por Darwin, pelo socialismo, pelo Iluminismo, pela Reforma, pelo feminismo».
Em 1689, John Locke escrevia, na sua Carta sobre a Tolerância, que «a tolerância […] aplica-se ao exercício da liberdade, que não é licença para fazer tudo o que se deseja, mas o direito de obedecer à obrigação, essencial a cada homem, de realizar a sua natureza».
Deixo-vos os cartoons, divulgados aqui.

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terça-feira, dezembro 13, 2005

domingo, setembro 11, 2005

O principal perigo para a América, para a democracia e para a evolução positiva da humanidade

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Nada de mais, ou que não se saiba...

Cynthia McKinney, jornalista da Fox News Network na Georgia, dizia, a 12 de Abril de 2002:
“Sabemos que houve várias advertências anteriores aos eventos de 11 de Setembro. Pessoas chamaram a CIA e o FBI e deram-lhes informações críticas. Houve advertência adequada. Mas ao invés de exigir que o Congresso investigue o que errou e porquê, verifica-se que o Presidente Bush telefonou ao Líder da Maioria, Senador Tom Daschle, pedindo-lhe para não investigar.

A minha pergunta é a seguinte: o que têm eles a esconder? O facto é que o pai senta-se no conselho de administração do Carlyle (ph) Group, um dos contratistas da defesa de mais alto nível do país. Assim verificamos que esta presidência de legitimidade questionável está a exigir uma quantia de dinheiro quase sem precedentes para incorporar no orçamento da defesa - gastos que beneficiarão directamente o seu pai!”

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In Memoriam - 11 de Setembro

Tal como vinha ameaçando ontem, não posso, nesta data, deixar de recordar os infames ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, nos quais membros do grupo islâmico al-Qaeda sequestraram quatro aeronaves, fazendo duas delas colidir contra as duas torres do World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque, e uma terceira contra o quartel general do departamento de defesa dos Estados Unidos - Pentágono -, em Arlington County, Virgínia. O quarto avião sequestrado foi intencionalmente derrubado num campo próximo a Shanksville, Pensilvânia, depois de os passageiros terem corajosamente enfrentado os terroristas. Com um saldo próximo das 3000 mortes, o ataque de há quatro anos excedeu os 2400 mortos do ataque surpresa dos japoneses a Pearl Harbor em 1941.

Na sequência da menção ao ataque japonês a Pearl Harbor, cujos planos seriam conhecidos pela defesa norte-americana, talvez seja pertinente recordar ainda que a suposta surpresa aérea nipónica (alguém crê que um enxame de kamikazes não fosse detectado a tempo pela tecnologia americana?) tenha sido consentida, justificando, perante a opinião pública americana, naturalmente céptica, a entrada dos EUA na segunda Grande Guerra.
Pois bem, a 29 de Outubro de 2004, Osama bin Laden assumiu explicitamente a responsabilidade pelos ataques, afirmando: "Nós decidimos destruir as torres na América... Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa ideia, mas a nossa paciência esgotou-se diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelitas contra o nosso povo na Palestina e no Líbano. Então, a ideia surgiu na minha mente." Hoje sabe-se que a guerra ao terrorismo tem sido altamente lucrativa para a família Bush, com ligações à família de bin Laden. Esta temática talvez fique para uma outra oportunidade...
Após os ataques, o grupo militante islâmico al-Qaeda elogiou o tétrico feito, e os líderes do grupo haviam previamente dado a entender a sua participação. De facto, pouco depois dos ataques, o governo dos Estados Unidos declarou-os, juntamente com o líder Osama bin Laden, principais suspeitos. Em 2004, a comissão investigativa do governo norte-americano concluiu que os ataques haviam sido concebidos e implementados por pessoal da al-Qaeda. A comissão relatou que, embora tenham havido contactos com o Iraque durante a presidência de Saddam Hussein, não foram encontradas "relações colaborativas" entre o Iraque e a al-Qaeda no tocante ao 11 de Setembro. Entretanto, descobriu-se que a al-Qaeda tinha conexões com grupos iraquianos desde o início da década de 1990. Muito mais se disse e fez. Este post peca por ser vago e, até, politicamente correcto. Bottom line: O que é verdade e o que é mentira?

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