domingo, setembro 30, 2007

Estimados Leitores: Mantém-se aberta a votação na Sondagem Cordiana VII, uns posts abaixo.

quinta-feira, setembro 27, 2007

"ServilivreS", o poema-palíndromo

"Drawing Hands", de M. C. Escher
Duvidei sobre a publicação deste poema-palíndromo. Optando pela definição da Wikipédia, “o palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como os espaços entre palavras”.
Voltando ao poema, trata-se de um trabalho poético que realizei após pesquisa e estudo dos palíndromos da língua portuguesa. Quer isto dizer que o poema “ServilivreS” é mais um esforço criativo estrutural do que de conteúdo, apesar de resultar da redescoberta, numa tira da “Mafalda”, de Quino, de que a palavra “livres” se lê “servil” quando de trás para a frente. Ou seja, o contributo original que dou reside essencialmente no aspecto da composição formal.
Os palíndromos existem, não os descobri ou inventei, mas compus o que se segue para os estimados leitores do Caderno de Corda, que não podem deixar de ler este poema de trás para a frente, até porque, caso o façam, descobrirão uma mensagem subliminar invertida a certo ponto. Deixo-vos então o primeiro poema-palíndromo deste vosso humilde escriba:

ServilivreS

Palíndromo!
Socorram-me em Marrocos!
Só renego géneros,
Erro comum que ocorre
Até o poeta,
Luz azul,
Ódio do doido,
O voo do ovo,
Ame o poema.
Eva, essa ave,
A torre da derrota
Ataca o namoro.
A dama cai acamada,
Adias a saída
E aí rufa a fúria.
Amada dama, o dia cai.
Ó, e reter o mar é ter amor etéreo...
Ia caído, amada dama…
A sua pausa,
O nó do dono,
O rumo do muro,
O copo no poço,
O rude e duro,
O teu gueto,
O breve verbo,
O ano do não.
Salta esse atlas
E até o Papa poeta é.
Servil é livres.
A grama é amarga.
Até o poder do povo é ovo podre do poeta.
Palíndromo!

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quarta-feira, setembro 26, 2007

"História" em petição

O Mestre Luís Alves de Fraga enviou-me por mail um pedido de subscrição inicialmente redigido por Lauro António. Vindo de quem vem, devo aceder ao pedido, e mais!: divulgar o caso no Caderno de Corda:

A revista "História", única no género em Portugal, deixou de contar com alguns apoios oficiais (porte pago, apoio do IPLB, etc.), e deu por terminada a publicação ao n.º 100 desta nova série. Fernando Rosas despediu-se de director em cargo, mas Luís Farinha procura meios para retomar a publicação.
Precisa-se de apoios de qualquer tipo: mecenato de um banco, de uma empresa, de uma fundação, anúncios, recolha de assinantes, apoios estatais, etc. Com cerca de mais 10.000 euros/ano, a revista volta às bancas. Não devemos deixar morrer uma publicação com mais de 30 anos de história. Assinem a petição AQUI. Divulguem, protestem, se concordarem com o movimento.

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Sondagem Cordiana VII: Saramago previu o nascimento de uma "união ibérica" entre Portugal e Espanha. Deveria, ou não, ser criada a Ibéria?

Como diria Cavaco, trata-se de uma ideia absurda;

Sim. Tarde ou cedo, acabaremos por integrarmo-nos, por isso...;

Nunca! Nem os espanhois querem ser espanhois!

Culturalmente, nunca nos integraremos, mas politica e economicamente, sim;

Nao. Trata-se de uma utopia indesejada. Viriam a superficie todos os preconceitos anti-espanhois;

Sim. Nao deixariamos de falar nem escrever em portugues e, com 10 milhoes, teriamos tudo a ganhar;

Nao. Portugal construiu-se sobre uma hiperidentidade nacional que inclui um enorme receio de Espanha;

Sim. Haveria partidos, um parlamento unico e parlamentos proprios das autonomias;

Nao. Nem que a capital seja Lisboa!;

Sim, se a capital for Lisboa.

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domingo, setembro 23, 2007

Imagem retirada do álbum dos Radiohead "Hail to the Thief"...

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sexta-feira, setembro 21, 2007

Resultados da Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Tendo constatado a estagnação dos votos na "Sondagem Cordiana VI - Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?", não é tarde nem cedo para se fechar em definitivo a urna e avançarem-se resultados.
Pois bem, tendo os estimados leitores visto, ou não, o documentário "Loose Change", os resultados são esmagadores: o presidente dos EUA George W. Bush é, para a maior parte dos leitores do Caderno de Corda (81% - 25 votos), senão o responsável; um dos principais responsáveis pelos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque no dia 11 de Setembro de 2001. Note-se, no entanto, uma percentagem de 19% (6 votos) do total de votos (31) que indica alguma credulidade face à estória contada pela administração Bush.
Ainda sobre o tema, clique-se AQUI1, AQUI2, AQUI3 ou AQUI4.

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quinta-feira, setembro 20, 2007

quarta-feira, setembro 19, 2007

Reflexão de Ponta I

Constatando o elevado índice de separações e divórcios entre gente da minha geração, pergunto-me se as Novas Tecnologias de Informação e redes sociais decorrentes não terão tido, nesse particular, uma influência mais ou menos decisiva no esboroamento de casamentos e relacionamentos aparentemente sólidos…

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terça-feira, setembro 18, 2007

Ser Benfiquista



Sou do Benfica
E isso me envaidece
Tenho a genica
Que a qualquer engrandece

Sou de um clube lutador
Que na luta com fervor
Nunca encontrou rival
Neste nosso Portugal.

Ser Benfiquista
É ter na alma a chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma a luz intensa
Do sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.

No dia em que o Glorioso regressa a San Siro, mas desta feita com o maestro de águia ao peito, eis a muito procurada história do hino do Sport Lisboa e Benfica, inesquecivelmente cantado para a posteridade pelo grande Luís Piçarra:

Paulino Gomes Júnior era o director do jornal do clube. E também ele queria dar ao Benfica uma coisa especial. Uma canção, por exemplo. Uma canção que entrasse no ouvido e no coração e servisse de encorajamento para a caminhada que havia pela frente. Escreveu a letra, a música, e ensaiou tudo a preceito com Luís Piçarra, que ofereceu a sua voz sem par. A estreia em público ficou aprazada para a noite de 16 de Abril, no Pavilhão dos Desportos, por ocasião de um sarau com a receita a reverter pró-Estádio. Seis mil benfiquistas responderam à chamada, enchendo o recinto. A canção de Paulino Gomes Júnior e de Luís Piçarra seria a surpresa da noite. Desconhecendo como o público iria reagir, autor e intérprete aceitaram que a sua actuação acontecesse, discretamente, entre o número musical da artista paraguaia Sarita Antuñez, vedeta do Teatro Apolo, e a exibição do conjunto da «dinâmica e revolucionária» Alzirinha Camargo. Nervosos, os dois homens subiram ao palco. Paulino Gomes Júnior dirigiu-se ao piano, Piçarra ao microfone. A assistência agitou-se naquela desconfiança que sempre suscita a apresentação de uma novidade. Mas quando Piçarra entoou as notas finais de Ser Benfiquista a casa veio abaixo.Conta o jornal O Benfica o que se passou: «O sarau acabou por provocar manifestações clubistas como raras vezes temos visto. Vibrantes, apoteóticas, plenas de euforia, como foi a primeira audição de Ser Benfiquista, culminando em êxito tão clamoroso que o público ovacionou longamente, de pé, autor e intérprete. O próprio maestro, Vítor Bonjour, cederia a batuta ao dr. Paulino Gomes Júnior para que este dirigisse a orquestra na repetição do número.»Nasceu, assim, inspirada pela construção do Estádio da Luz, a canção que ainda hoje se ouve quando o Benfica entra no seu campo. A emoção dessa noite de estreia, há quase meio século, contagiou até os polícias de serviço. «Era de 363$00 a importância da folha de serviço dos guardas destacados para o pavilhão. Tal quantia, porém, foi entregue ao clube pelo senhor Domingos Ribeiro, polícia municipal que, em nome dos seus colegas, afirmou prescindirem dela com muita satisfação, dado o fim a que se destinava – engrossar a lista de dádivas pró-Estádio do Sport Lisboa e Benfica.»

Texto DAQUI

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Henry Bouvet, "Au Bois, au Pré Catalan," 1900

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segunda-feira, setembro 17, 2007

Belle Époque Boulevard

As marquesas apoiam-se suavemente nos corrimões,
descendo as escadas palacianas com leveza.
De alto, franzem o sobrolho a duques e barões
que, como pavões, reluzem nas casacas riqueza.

Trouxessem tão denodados homens opulência nos corações,
olhando com semelhantes modos florista e princesa,
pois, enquanto umas, maravilhosas, dançam nos salões,
outras gingam nos colchões toda a sua primitiva beleza.

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domingo, setembro 16, 2007

Interessante, ESTE site, que mostra fotos de profissões antigas...

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sexta-feira, setembro 14, 2007

SNOb

Servil por tudo o que está em voga
e pela excêntrica afectação à fidalguia,
lamber as botas de quem se arroga
o direito superior e sanguíneo da primazia
é das coisas sociais mais asquerosas.

Intelecto, dinheiro, educação e pedigree
- do arrivista os sagrados mandamentos -,
denunciam mais depressa os wannabees
que a bajulação ante fidalgos pirracentos
ou o desprezo sobranceiro pela corja.

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quinta-feira, setembro 13, 2007


Recomendo novamente aos estimados leitores a visualização do filme "Loose Change" (AQUI), sobre o qual escrevi já diversas vezes em momentos oportunos, facto que fez correr muita tinta, inclusivamente em virtude do plágio de que este blogue foi alvo pela parte da RTP.

AQUI poderão ler um texto jornalístico que escrevi a propósito da reacção observada em Portugal face à transmissão do filme em ambos os canais da RTP, em Setembro do ano passado.
Vejam o filme. Façam perguntas. Exijam respostas.

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terça-feira, setembro 11, 2007

Sondagem Cordiana VI: Os ataques de 11 de Setembro foram perpetrados por Osama Bin Laden ou George Bush?

Osama Bin Laden
George W. Bush
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segunda-feira, setembro 10, 2007

Pedem-se sugestões para o tema a debater na próxima Sondagem Cordiana. Façam os estimados leitores uso da palavra na caixa de comentários deste post.

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domingo, setembro 09, 2007

A Pedra de Roseta, chave de mistérios


A Pedra de Rosetta foi a chave que permitiu revelar os mistérios dos hieroglifos egípcios. As tropas de Napoleão descobriram-na em 1799 nas proximidades da cidade costeira de Roseta, no baixo Egipto. A pedra acabou por ser transportada para o British Museum, em Londres, onde ainda se encontra.
Trata-se de um bloco de basalto preto que data de 196 A.C., inscrito pelos antigos egípcios, apresentando um selo real que louva o rei Ptolomeu V. A inscrição foi gravada por três vezes, em três diferentes expressões: uma em hieroglífico, uma em demótico e outra em grego.
Thomas Young, um físico britânico, e Jean François Champollion, um egiptólogo francês, colaboraram tendo em vista a decifração dos textos hieroglífico e demótico pela comparação com o texto grego, cujo sistema de signos é - e era - conhecido. Foi deste descarnado ponto de partida que uma geração inteira de egiptólogos conseguiu eventualmente decifrar boa parte do remanescente dos antigos escritos egípcios.

Tradução adaptada e foto DAQUI

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sábado, setembro 08, 2007

Pedra

Se os nomes convertessem os corpos;
Se os actos equivalessem os pensamentos;
Se as palavras gritassem a alma,
a vontade e o desejo explodissem,
mais do que o amor,
muito acima da razão,
a existência inquestionada.

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quarta-feira, setembro 05, 2007

terça-feira, setembro 04, 2007

Bastidores (Bernardo Cunha Simões, 1920-1963?)

Quando o grito se aquieta
E a revolta se suprime,
Agarra a foice firme,
Separa o joio velho
do trigo mais sublime.
Quando em silêncio aceitas
O cartola que te verga,
Vê lá se lhe acertas
Onde ele não mais se erga.
Se te esgrimes com verdades,
Grunhe fino o bacorinho;
Há-de dar-te as liberdades
Que só terias sozinho.
Bebe o trago do gargalo,
Sôfrego engasgo no vinho;
Vive livre e com embalo;
Segue feliz o caminho.
Comensal, eu não me ralo
Se passas fome de carinho,
Mas não esqueças que o galo
Desperta o pobre e maça o rico.
A turba emerge silenciosa e esguia
Todas as manhãs com o raiar do dia.
Somos peças de xadrez,
Peões fracos, meros actores
Que acabam por, à vez,
Engolir sapos; esquecer valores.
Mais dia menos dia levantam-se os mortos
Pelas nossas dores,
E actores que somos, absortos,
Deixamos vagos os bastidores
Da vida morta que levamos,
De poemas sem cantores,
Da trova brava que levantava clamores.


Bernardo Cunha Simões (Biografia)

Bernardo Cunha Simões escreveu, ao longo da vida, um vasto rol de poemas sobre a sua experiência no Alentejo e na Covilhã, onde nasceu a 21 de Maio de 1920. Bernardo iniciou-se literariamente com um conjunto de escritos sobre os anos passados no Liceu da Covilhã, onde estudou até ingressar no curso de Medicina na Universidade de Coimbra, anos mais tarde. Em Coimbra, foi colega e camarada de outro Bernardo, o Santareno (pseudónimo de António Martinho do Rosário), cuja obra inédita “O Punho”, localizada no quadro revolucionário da Reforma Agrária, em terras alentejanas, terá sido inspirada pelas conversas tardias entre ambos e pelo conhecimento partilhado de Bernardo Cunha Simões sobre o Alentejo, onde amiúde se refugiava, procurando a paz e o sossego que teimavam não abundar.
No início dos anos 40, Bernardo Cunha Simões já apresentava um conjunto vasto de textos políticos, memoriais, de debate social e até esotéricos. No entanto, nenhum fora publicado senão em documentos académicos dos quais se perdeu rasto.
Porque tinha uma avó acamada na Covilhã, padecendo de pneumonia, abandonou o curso para assisti-la, não tendo voltado para concluir o seu percurso académico. Em 1942, após o falecimento da avó nos seus braços, procurou novas experiências e lugares, tendo encontrado no Alentejo a serenidade que buscava.
Foi em Évora que Cunha Simões conheceu, na década de 50, o poeta alentejano autodidacta Jeremias Cabrita da Silva, com quem privou e passou temporadas de boémia em Cuba do Alentejo, fugido da repressão crescente de que ia sendo alvo pela parte do regime vigente. Considerado pela PIDE/DGS um “comunista indefectível” e líder encapotado de movimentos estudantis, foi desde cedo perseguido pela polícia política, para quem representava uma séria ameaça enquanto fazedor de opinião no seio académico, mesmo após o abandono de Coimbra. Escreveu para diversos fins panfletários e revolucionários, muito antes de se sonhar com o 25 de Abril. Fê-lo, no entanto, sob pseudónimos vários, pelo que é hoje quase impossível atribuir-lhe com precisão a grande parte dos textos políticos que publicou clandestinamente.
“Procurou desde criança perceber o porquê das desigualdades entre os homens”, afirmou ao Caderno de Corda o amigo Jeremias Cabrita da Silva, fiel depositário da obra poética do autor - toda ela inexplicavelmente inédita até hoje, apesar das diligências levadas a cabo por Jeremias junto de editores vários do Sul do País.
Em 1963, sob disfarce – óculos, barba e roupas que o aparentavam mais velho -, Bernardo Cunha Simões estava de regresso à sua cidade natal, depois de exilado em Paris por um ano. Percorria o emaranhado de ruelas da zona histórica da Covilhã quando foi abordado por um agente da GNR que o viu acender um cigarro com um isqueiro. Na ausência de licença de porte de isqueiro, Bernardo Cunha Simões foi descoberto e levado, algemado e pontapeado, pelo caminho da Rua Direita até à esquadra, donde nunca mais se soube do seu paradeiro ou estado de saúde. O desaparecimento foi notado, mas a preocupação de amigos e familiares mantida sigilosa, precavendo represálias. Estava travada a luta clandestina do autor, cuja obra nunca conheceu letra de forma.
O poema que hoje aqui se publica, gentilmente cedido por Jeremias Cabrita da Silva, é o primeiro texto alguma vez tornado público de Bernardo Cunha Simões. Segundo consta, foi escrito em Cuba do Alentejo, no alpendre da casa de Jeremias Cabrita da Silva.
Ontem, durante uma longa conversa telefónica com o octogenário Jeremias – que lhe permitiu ditar-me este poema -, soube da sua disponibilidade para divulgar no Caderno de Corda a obra do amigo Bernardo, facto que mais uma vez muito honra e enriquece este blogue.
Ao Gonçalo Cunha e descendência

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segunda-feira, setembro 03, 2007

Sir Giant: Site Oficial, Myspace e Youtube renovados

Os três sites oficiais de Sir Giant foram agora renovados e actualizados com mais fotografias, vídeos e músicas. Para visitá-los, basta clickarem nos links em baixo:

"Expectations & Illusions" sai em Novembro

Após o grande sucesso do ep de estreia, "EP05", o primeiro álbum já tem data prevista de lançamento: Novembro. "Expectations & Illusions" é uma colecção dos melhores temas escritos nos últimos dois anos de carreira de Sir Giant - o nosso Tiago "Carraça" Rocha. Este é um álbum que resulta das batalhas pessoais e experiências vividas por Sir Giant nos últimos anos e conta com cerca de 20 temas, incluindo dub's, instrumentais, entre outras surpresas. Uma mistura de diferentes sonoridades que vão do reggae ao rock, passando pelo ska, ragga, hiphop, entre outros. Estejam atentos...

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domingo, setembro 02, 2007

Luz ausente. Corpo presente. O olho. A lente.
O sonho fremente. O passado. O presente.
Presente...
Imagem DAQUI

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