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sexta-feira, julho 29, 2005
Anamnésias 4
(Não perca o segundo e último episódio desta verdadeiramente curta e verde very short story - To be continued on Anamnésias 5)
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quinta-feira, julho 28, 2005
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Poemas da adolescência 14
beleza e danças de salão.
Amor e amizade,
traição e cumplicidade.
Oh!, dizes quão amargurado estou
e eu surpreendo-te a sorrir,
furiosamente a sorrir!
Depois, somos arrastados
por um irresistível fio de violinos d'oiro
e vemo-nos pela mesma efígie,
brandamente sorrindo para a morte.
E pensamos que as ondas nunca nos trucidarão contra a pedra,
sempre austera.
Presente, a morte não me olvidará?
Tempo, mataste a esquecer!
Trazes-te maltrapilho,
mas que personagem curioso...
Ora, não olharei para trás,
inventarei uma constituição,
uma assembleia em meu redor
onde instituirei a Terra do Sempre,
raiana à silhueta deste corpo.
E inventarei um teleférico
com tubos que deslizam sem defeito até à lua.
E mais: irei longe nesse teleférico.
Alcançarei outros planetas
e tudo será perfeito.
Tão perfeito... de vómitos.
Os objectos serão inquebráveis,
as esferas rolarão todas sem pigmentação.
O ser será... ou não?
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quarta-feira, julho 27, 2005
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Anamnésias 3
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terça-feira, julho 26, 2005
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Poemas da adolescência 13
Nem gosto de poesia por obrigação,
mas quem quer ter direitos,
deve também ter deveres.
A propósito da brevidade do gesto,
escolhi-te para posares para mim.
Tinhas um jeito engraçado de andar
e eu lia nos teus olhos o “sim”
que a tua boca se dava a cantar.
Se não te souber descrever, não faz mal,
conheço os teus pequenos gestos.
Não são memórias perdidas, não.
Não são dolorosos momentos,
nem réstias de imaginação.
A propósito da brevidade do gesto,
optei por pensar em ti,
que, sem ti, que é feito da inspiração?
Tinhas um jeito engraçado de rir,
um pouco infantil até.
Lembro-me de tudo.
Da cabeça aos teus pés.
Lembro-me de que soavam lentos os teus passos.
Quando te aproximavas de mim,
sentia-te como cálidos ventos,
e pelo caminho, a teus pés prostrados,
os meus olhos em ti,
zéfiro-mulher dos meus tormentos.
Fica-me na memória a forma como seguravas o cigarro.
E nesse breve instante, um gesto sempre desconhecido.
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segunda-feira, julho 25, 2005
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Diário de Bordo IV - E pronto... já findou o fim-de-semana
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sexta-feira, julho 22, 2005
Diário de Bordo III - Sodadi
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quinta-feira, julho 21, 2005
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Poemas da adolescência 12
agarrado à garrafa, para não cair.
Eu trazia-o no coração e, com um ar aflitivo,
olhos fora das órbitas, passou-se por mártir.
Abracei-o. Quem tiver muito,
não chegue um dia a ter nada.
Desculpei-o. E quem tiver nada,
é sabido que tudo ganha.
A esses, tudo é oferecido,
num sorriso nunca contido,
num abraço que durará uma vida.
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quarta-feira, julho 20, 2005
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terça-feira, julho 19, 2005
"A política foi, primeiro, a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior,
in "Olhares Sobre o Mundo Moderno", Paul Valéry
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segunda-feira, julho 18, 2005
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Sonho Português (Baby Jane)
Para rimar, muito tradicional.
Ouçam bem e já vão perceber
O que este som vos pode fazer...
O que pode; o que pode fazer...
Vocês já vão ver o que vos pode fazer.
Já só há telefones de cartão
Quando eu só tenho moedas à mão.
Não se paga multa pelo lixo no chão
Mas tenho de limpar os presentes do meu cão,
Eu quero outra constituição
Para não ter de limpar os presentes do meu cão.
Tenho uma banda, não me deixam tocar;
Mulher e cinco filhos para sustentar.
Digam-me lá o que posso fazer,
A minha vida é uma miséria, nem tenho o que comer...
Eu não sei o que posso fazer...
Vou raptar o Presidente e do resgate comer.
Quando eu raptei o Presidente
Pudemos dar (2x), dar ao dente.
Fomos viver para o Palácio de Belém
Os cinco filhos, a mulher e a minha mãe.
Realizou-se o sonho português
Num país onde vencem dois ou três.
Eu e o Presidente ficámos unha com carne
Meteu uma cunha e hoje sou cantor de charme.
Sou, sou, sonho português (4x)
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Parabéns Miniscente
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Poemas da adolescência 11
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sábado, julho 16, 2005
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sexta-feira, julho 15, 2005
"Num filme, o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação" (Charlie Chaplin)
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Poemas da adolescência 10
A mão dormente, o rito atónito, pasmado, Lohengrin.
A suavidade da tua pele, gentil.
O teu coração a pulsar dentro de mim.
A nossa solidão atroz, mas lembrada da alegria
de quando nunca estivemos sós
num dia de magia.
A caneta azul que sucumbe aos rios que te escrevi...
escrevia.
Serpenteados.
A tinta que fecunda o papel branco
onde te vi.
A tinta...
A caneta que não mais te escreverá.
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quarta-feira, julho 13, 2005
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O instinto de Eusébio
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terça-feira, julho 12, 2005
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Poemas da adolescência 9
Saber que tu estavas traçada na palma da minha mão
Saber que as distâncias servem para que tenhamos mais tempo juntos
Saber que sempre nos conhecemos para não termos de nos conhecer
Saber que a palavra me é posta nos lábios pelos teus
Saber que os teus gestos ditam a palavra que escrevo no papel
Saber que se me pedisses sete perdões eu te daria setenta vezes sete
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segunda-feira, julho 11, 2005
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sexta-feira, julho 08, 2005
Diário de Bordo II - Terrorismo e Humanismo no mesmo dia
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quinta-feira, julho 07, 2005
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Serei velho?
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terça-feira, julho 05, 2005
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Poemas da adolescência 8
Dançámos nas colinas,
Saltámos a fogueira,
Enquanto nas oficinas
O fogo já não se ateia.
Fizemo-nos irmãos,
Pudemos primeiro, quisemos depois,
E quando demos as mãos
Deixámos de ser dois.
Olhámos para a lua
Num mesmo esgar
E pudemos fazê-lo
Com o mundo a nos distanciar.
Provemos o mel
Brinquemos com o ouro
Banhemo-nos em azul
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segunda-feira, julho 04, 2005
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Sou metafísico (Jeremias Cabrita da Silva)
Sou a mulher que se apaixonou por esse homem, que era eu próprio.
sexta-feira, julho 01, 2005
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Para o trabalho que gostamos levantamo-nos cedo e fazemo-lo com alegria (William Shakespeare)
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Todos vós, que amais o trabalho desenfreado (...), o vosso labor é maldição e desejo de esquecerdes quem sois (F. Nietzsche)
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