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quarta-feira, novembro 30, 2005
Como o Narciso se olhava, ondulante, num espelho de água, digo eu, hoje: Faço anos!
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terça-feira, novembro 29, 2005
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Poemas da adolescência 33
fosse célere a minha busca...
Um finado se desterra
de um livro empoeirado.
Minha sapiência vã à sua custa,
pisado o grão em terra,
admitindo sobre o estrado
(em mão que se descasca e lavra
sobre a ambígua e melódica palavra)
a perdição em estado obstinado.
Suspirando palavras ocas,
adormeci enquanto as falava
e ouvia abanar a árvore das patacas,
a única num tal deserto de frio
cortante como facas.
Em desertos de lençóis e dunas erradas,
brindemos apenas a todos os sóis
e talvez a todas as estradas.
Sirvamos o vinho,
espreguicemo-nos em deleite,
percorrendo o caminho
da forma como enfeite,
que a beleza não me fará cair do tempo
num precipício sedutor,
luxúria vertiginosa,
espiral dos teus olhos
apaixonante e desencontrada,
ligeiramente estrábica.
Os rios desaguam no mar
e o galo cacareja há uma boa meia-hora.
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domingo, novembro 27, 2005
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sábado, novembro 26, 2005
«Que diriam os jornais, no dia seguinte, de um jogo perfeito e sem casos?»
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sexta-feira, novembro 25, 2005
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quinta-feira, novembro 24, 2005
5000 visitas!
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quarta-feira, novembro 23, 2005
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terça-feira, novembro 22, 2005
Poemas da adolescência 32
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água em azeite,
abri-me numa ferida sarada
e restei, pungente,
como sorriso aos pés da escada.
Veio o deleite de fazer nada, ser nada;
a inércia indolente, estafada.
Hoje fiz nada.
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água
mas, depois, como azeite,
pesado e denso,
um sorriso ao fundo da escada.
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segunda-feira, novembro 21, 2005
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domingo, novembro 20, 2005
Na reserva anatomofuncional do canal raquidiano...
Minutos depois, renegando o contributo para o share televisivo da dita estação, lia umas coisas na Internet e deparei-me com uma frase apropriada do génio Albert Einstein, extraída do livro "Como vejo o mundo":
«Detesto quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda militar. Nasceu com cérebro por engano; bastava-lhe a medula espinal.»
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sábado, novembro 19, 2005
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sexta-feira, novembro 18, 2005
Agora sim: Música, Maestro!
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quinta-feira, novembro 17, 2005
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quarta-feira, novembro 16, 2005
Italian Wool (Baby Jane)
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terça-feira, novembro 15, 2005
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segunda-feira, novembro 14, 2005
sábado, novembro 12, 2005
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sexta-feira, novembro 11, 2005
Perdeu-se uma nota na escala musical, um degrau da escada que sobe dentro de mim
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quinta-feira, novembro 10, 2005
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Memória daquele Inverno (Jeremias Cabrita da Silva)
quarta-feira, novembro 09, 2005
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"(...) Unidos ambos num amor grande como um mar sem praias (...)" (Cesário Verde)
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terça-feira, novembro 08, 2005
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Poemas da adolescência 31
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segunda-feira, novembro 07, 2005
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domingo, novembro 06, 2005
Estórias 7 - Aragón, el gringo de la Chuaterca de los Álamos
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sábado, novembro 05, 2005
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sexta-feira, novembro 04, 2005
O Regresso
Bem, adiante, Sevilha foi um caso de sucesso. Fiquei numa hostal baratinha mesmo no centro histórico, por entre ruelas tortuosas e estreitas com muitas centenas de séculos e cores garridas. Podiam ler-se com frequência, nas fachadas de prédios andaluzes de cara lavada e com pormenores de beleza detalhada, placas alusivas à origem espacial da inspiração luminosa que trovejou sobre Cervantes nas ruas e plazas de Sevilha antiga, e que este desaguou em enredos de genialidade hispanófona vertidos para o papel. A Giralda, antigo minarete da Mesquita Maior, actual campanário da monumental Catedral cristã, estava ali mesmo ao lado da hostal, que, por sinal, se chamava «Buen Dormir (Good Sleep)». E a designação que a casa apresentava no humilde néon branco rectangular à entrada e nos indispensáveis cartões de visita era exactamente como reproduzida dentro de aspas e parêntesis. Mas a Giralda não foi o que mais me impressionou. A entrada na Catedral é assombrosa, espantosa, de cortar o fôlego. Dentro do templo, que é monumental, jaz Cristóvão Colombo, de quem José Rodrigues dos Santos vem agora, com o seu livro Codex 632, dizer ser afinal português e não Genovês; ou melhor: que havia dois Colombos - um português e um medíocre mercador genovês. O português era o verdadeiro herói e, até, eventual espião ao serviço da coroa portuguesa. Quanto a isso não sei, já não me lembro. Era muito novo nessa altura. Resumindo, parece que a Catedral é o maior templo gótico do mundo e terceiro templo cristão. Recordo-me de ouvir isto quando me abeirei clandestinamente de um grupo que escutava uma guia portuguesa com ar de professora universitária a curtir uns tempos em Sevilha. Para terminar mesmo, que muito haveria para contar, Sevilha recomenda-se mas os restaurantes são uma miséria. Preços altos e comida má. Tapas não tapam sequer buraquinhos de fome. A história é riquíssima e fascinante. A fusão cultural é impressionante e única. O trânsito é caótico e os espanhóis - como diria Obelix - são mesmo loucos - especialmente a conduzir. Ultrapassagens inesperadas em aceleração pela direita são prato do dia como calamares. Em dia de Champions, os adeptos do Chelsea que se juntaram por trás da Catedral, no pub inglês, remetiam, com os seus cânticos, para uma atmosfera medieval de pré-batalha. O Bétis derrotou, finalmente, em Sevilha, a invencível armada de Mourinho. Vi também, numa bodega, o meu Benfica perder sem merecer o jogo contra os também espanhóis do Villareal. Vi, portanto, o Nereu "Mãozinhas de Manteiga" tabelar com jeitinho a bola para dentro da baliza. Também é verdade que deixaram o Senna (é assim, acho) completamente solto e livre de pressão para fazer o que fez, e o "Mãozinhas de Manteiga", por sua vez, feito "pato sentado". Mas tudo bem. A viagem foi muito boa, graças, essencialmente, à companhia da minha parceira, amiga e namorada.
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quinta-feira, novembro 03, 2005
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