sábado, abril 28, 2007

Caderno de Corda devidamente etiquetado

Porque este é, literalmente, um blogue com muita etiqueta - de fazer inveja à senhora Bobone -, notifico os estimados leitores de que está finalmente terminada a titânica tarefa que consistiu em atribuir etiquetas (os anteriores "marcadores", aparecidos aquando da versão Beta do Blogger) a todos os posts já publicados.
No entanto, devo acrescentar que, ao clicar, por exemplo, em Poesia Cordiana, não terão acesso à totalidade dos conteúdos, mas a uma ínfima parte (a mais recente) - o que é, de certo modo, bastante insuficiente e até frustrante. Significa isto que, para se explorar amplamente o Caderno de Corda, continua a não ser dispensável a consulta dos arquivos mensais.

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sexta-feira, abril 27, 2007

E AGORA, meus amigos?

Excertos de "As Armas e o Povo", reportagem de Glauber Rocha (1974-75)

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quinta-feira, abril 26, 2007

Dois meteoros (Beta ou Rho Leonidas). DAQUI

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Baudelaire en Noir (Jeremias Cabrita da Silva)

Estrelas negras subjugam e devoram o olhar do imprudente que as contempla; comandam a curiosidade e o assombro na eternidade de delícias que reina.
JCS (inspirado em Baudelaire)

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quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril Sempre

Cerco ao Quartel do Carmo, em Lisboa. 25 de Abril de 1974.

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Grândola, Vila Morena - 2.ª senha

"Grândola, Vila Morena" é a canção de Zeca Afonso escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. Composta como homenagem à "Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense", onde, no dia 17 de Maio de 1964, José Afonso actua e conhece o guitarrista Carlos Paredes - "o que esse bicho faz da guitarra", escreveria aos pais em carta -, "Grândola" passou no programa "Limite", da Rádio Renascença, às 0h20m do dia 25. Estava dado o sinal para o arranque das tropas mais afastadas de Lisboa e a confirmação de que a revolução ganhava terreno. Zeca havia ficado impressionado com a colectividade Grandolense, "um local obscuro, quase sem estruturas nenhumas, com uma biblioteca com claros objectivos revolucionários, uma disciplina generalizada e aceite entre todos os membros, o que revelava já uma grande consciência e maturidade políticas".

"Vivi o 25 de Abril numa espécie de deslumbramento. Fui para o Carmo, andei por aí... Estava de tal modo entusiasmado com o fenómeno político que nem me apercebi bem, ou não dei importância a isso de Grândola. Só mais tarde, com o 28 de Setembro, o 11 de Março, quando recomeçaram os ataques fascistas e a Grândola era cantada nos momentos de maior perigo ou entusiasmo, me apercebi bem de tudo o que ela significava - e, naturalmente, tive uma certa satisfação".

Zeca Afonso

Fontes:

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E Depois do Adeus - 1.ª senha

"E depois do Adeus" foi a canção que serviu de senha de início da revolução de 25 de Abril de 1974. Com letra de José Niza e música de José Calvário, foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual tinha saído vencedora pouco tempo antes. Transmitida pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, "E depois do adeus" dava a ordem de partida dos quartéis. (Fonte: Wikipedia)

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Revolution (The Beatles)

You say you want a revolution

Well, you know

We all want to change the world

You tell me that it's evolution

Well, you know

We'd all love to change the world

But when you talk about destruction

Don't you know that you can count me out

Don't you know it's gonna be all right (3x)

You say you got a real solution

Well, you know

We'd all love to see the plan

You ask me for a contribution

Well, you know

We're doing what we can

But if you want money for people with minds that hate

All I can tell is brother you have to wait

Don't you know it's gonna be all right (3x)

You say you'll change the constitution

Well, you know

We all want to change your head

You tell me it's the institution

Well, you know

You'd better free your mind instead

But if you go carrying pictures of chairman Mao

You ain't going to make it with anyone anyhow

Don't you know it's gonna be all right (3x)

All right...

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terça-feira, abril 24, 2007

Aniversários com um sonho na palma da mão

"Ressaca no Terreiro do Paço em manhã de feriado", 25 de Abril de 2004. Rara foto da minha autoria incluída num documentário fílmico que realizei e entreguei ao professor Luiz Carvalho no âmbito da cadeira de Fotojornalismo da Universidade Autónoma Portuguesa (UAL). Foi prodigiosa a indescritível participação do talentoso fotógrafo e amigo Tiago Valente, levado pelo coração para Itália... Lamento ainda não ter conseguido fazer o upload do filme no You Tube...

Esquecemos as memórias quando as aceitamos tal como definitivamente escritas nas enciclopédias, traçadas intransigentemente pela evidência semiótica, aprisionadas nas palavras... as memórias, docemente paradoxais. Deslizantes na encosta de um sofá de mistérios soporíferos, recordamos apenas o que já sabemos. Assim ficamos, ruminantes, falando com os olhos, em réplica amestrada ao solilóquio televisivo, sem realmente questionarmos o que raio nos aconteceu nestes 33 anos de democracia. Deram-nos uma coisa melhor do que aquela que tínhamos - pudera!, éramos tradicionalmente terceiro-mundistas - e ficámos satisfeitinhos.
"A revolução está feita!" - 33 anos depois de proferidas as palavras, continuamos a dizê-las silenciosamente, para dentro, como se uma só revolução se bastasse... Entretanto, vamos sentindo um azedume salazarista e sonhamos com esqueletos no armário; trememos de manhã com frio no estômago, e um arrepio percorre-nos quando à nossa frente se abrem automaticamente as portas deslizantes da empresa, pressentindo-nos friamente. A incerteza manipulou a liberdade e, mais tarde, fez dela refém. As oportunidades concedem-se arvoradas em genealogia e só por vezes vergam face ao talento puro...

Reza a Wikipedia:

(...) "No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa. Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que espoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado." (...)

Hoje não se marca apenas o dia em que foi despoletada uma certa liberdade já liofilizada no nosso ideário colectivo - no entanto, seguramente aquela que me permite escrever aqui para vós, especialmente para um de nós, Irmãos...
Porque hoje é o 29.º aniversário do Paulo Amaral, e porque hoje é também véspera de 25 de Abril, relembremos que o sonho é o tecido de que somos feitos, mas sonhar não é viver. O sonho acalenta-se e, se sonho é, nunca se atinge na perfeição, mas tentá-lo-emos, contra ventos e marés. A revolução está por fazer... "Está na palma da tua mão."
Parabéns, Paulo

"A revolução, se quiser resistir, deve permanecer revolução. Se se transforma em governo, já está falida... Os lugares que deixaram de ter uma revolução permanente recuperaram a tirania."
in "Aprire il fuoco", L. Bianciardi (1922-1971)

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segunda-feira, abril 23, 2007

"Tied to the Earth", de David J. Nightingale. DAQUI

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domingo, abril 22, 2007

Laço Lasso Apertado

De braço dado, sim senhor,
peitos juntos em uno abraço,
homens bons, de bom valor,
apertam forte o lasso laço.

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sábado, abril 21, 2007

Imagem retirada DAQUI

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sexta-feira, abril 20, 2007

Rato do Deserto numa seara de Trigo

É com satisfação, honra e orgulho ímpares que revelo, em primeiríssima mão, o nascimento do blogue Rato do Deserto, cujo autor é um amigo de longa data que plantou em mim memórias inapagáveis. Em dois ou três anos de blogosfera como autor e leitor, ainda não havia sentido tamanha satisfação em ver germinar um blogue. Nascido hoje mesmo às 11 horas e 36 minutos, o Rato do Deserto surge, curiosamente, depois de eu ter publicado NESTA caixa de comentário a memória do momento de criação da primeira música que compus, de braço dado com o João Trigo, autor do blogue que hoje divulgo. Falei com o João há pouco. Pediu-me para, neste post, referir ser o recém-nascido blogue Rato do Deserto o seu "depositório" lírico, sendo que não garante nem pretende um ritmo de publicação regular. O nome de baptismo, aposto, relaciona-se com a paixão do autor pela história, em particular aquela ocorrida em períodos de Guerras Mundiais.

Adiante, o Arnaldo, do Página 23, perguntava-me, depois de, NESTE post, observar um nome que lhe era estranho e que reclamava a autoria de duas das músicas tocadas pelos Baby Jane no último concerto da banda, quem é o enigmático João Trigo, recordando, coincidência das coincidências!, o velhinho tema “Luz da Noite” ("Devil"):
“Que é feito da Luz da Lua (acho que era este o nome). Já agora, quem é o João Trigo?”

Pois bem, a minha resposta espontânea, dada de imediato na mesma caixa de comentário (ESTA), sem cuidados extremos com a delicadeza da redacção, seguiu assim:
(...) “Sem imaginares, nas duas frases finais do teu comentário, relacionaste espantosamente dois elementos indissociáveis: o "Luz da Noite" (era "Noite"; o refrão é que continha as expressões "luz da lua") e o João Trigo. Parece-me quase que absorveste inconscientemente a dimensão oculta das ideias. É incrível a associação!: O "Luz da Noite" foi a primeira música que compus e escrevi, durante uma festa de "som" na vivenda vazia do César (Kaiser), no dia em que apanhei a minha primeira bebedeira. Inicialmente em inglês, foi tocada indizíveis vezes nas escadas e bancadas dos Salesianos, um colégio católico. Diga-se que, originalmente, o título era simplesmente "Devil"...
O João Trigo era um ano mais velho, e seguramente aquele de entre os mais velhos de quem eu mais gostava. Tocava baixo na banda mais antiga e experiente do colégio. Além do mais, compunha praticamente a totalidade das músicas, donde sobressaíam as letras, na voz do Dino, a roçar os píncaros da genialidade. :)
Recuando um pouco, recordo-te a tal bebedeira na casa do Kaiser. O Trigo estava, obviamente, lá (Trigo e Kaiser são amigos e ex-vizinhos de longa data). Sentados no chão, noite alta, na sala quase vazia - não fosse a mesa com o frango assado -, eu e o Trigo, cada um com a sua viola.
Comecei uns acordes ("power chords", claro), Mi, Sol, Lá, Si#, o Trigo seguiu a deixa e cantarolou... Foi como se me abrisse a cabeça. É isso... o Trigo foi das pessoas que felizmente passaram pela minha vida que me 'abriram a cabeça'! Uma vez, em Albufeira, uma miúda mais velha, estúpida e má, também me abriu a cabeça: atirou-me com uma pedra de calçada. Sete pontos, pelo menos.
Fiz a música em inglês. Se bem me lembro, parti do mote dado pelo Trigo. Uns meses mais tarde, os Hades (a primeira banda que tive, com os meus amigos de infância e pré-adolescência João Luís, Quim, Armando, César e Barata) tinham a oportunidade de inscrever uma música original num grande (era mesmo!) concurso a realizar-se nas OSJ - a segunda edição da "Festa da Música", sendo que havíamos vencido inesperadamente a primeira edição.
Avançámos com o "Devil", mas quisemos assumirmo-nos como uma banda que comunicava em língua portuguesa... Então, andei dias a pensar como escrever uma música em português... Sempre havia escrito letras apenas em inglês... Até que, numa tarde de dia de festa no colégio (dia de D. João Bosco?), fui com o Trigo até casa dele e comentei, no elevador, a dificuldade que estava a sentir para escrever uma simples letra na língua de Camões. Sei dizer que, entre os hipotéticos 12 segundos que demorámos até o elevador estancar no andar de destino, o Trigo sacou de debaixo da língua os dois primeiros versos. Tentei não esquecê-los, pedi-lhe para continuar a pensar no assunto e, se possível, para me transmitir os desenvolvimentos no intervalo da manhã do dia seguinte.
Na manhã seguinte, num átrio, reencontrámo-nos. O Trigo trazia o olhar cintilante e perspicaz que o caracteriza e que transmite confiança. Tirou de dentro do bolso das calças de ganga um papelito dobrado em quatro e passou-mo para a mão. Foi rápido. Trocámos umas palavras e tenho ideia de ele se ter afastado com ligeireza, como se não quisesse ver a minha reacção imediata (a menos espontânea quando temos à nossa frente quem nos presenteia).
Na ausência dele li o bloco de quatro frases. A métrica parecia perfeita à vista. Gostei. Aquilo embalou-me e escrevi o resto na aula seguinte. O "Luz da Noite" concorreu à "Festa da Música" e alcançou um honroso segundo lugar.
O Trigo foi o meu Ary dos Santos (e sabe-o).
Ó Arnaldo, olha só a trabalheira que o teu comentário me deu! Tocaste num dos vários pontos "G" das minhas memórias!
:D
Aquele abraço!”
À posteriori, o Kaiser fez ainda uma valiosa adenda e eu, desta feita leitor do meu próprio blogue, sorria cá para comigo:
“Esta janela de comentários obriga-me a recuar mais de dez anos na minha, não obstante, curta vida. Primeiro que tudo, importa agradecer o elogio do nosso timoneiro blogosférico. Embora me sentisse parte da banda, o facto é que os Hades contaram com a presença pontual do Kaiser, eu, no baixo - 'Highway to Hell', 1.ª festa da música das OSJ. Quanto ao 'Devil' - my name is devil, I walk on the streets no one can hear, I drink all the blood of those who fear -, é verdade que cedi o meu 'estúdio' na Parede, regado de cerveja, gin, frango assado e, mais importante que tudo, amigos!
A "Velha Caquética", título original, se a memória não me atraiçoa, foi uma piada musical que o Trigo e a Sofia compuseram em honra à nossa (vivíamos todos no mesmo prédio) vizinha do 1.º Andar Esquerdo. Rolava mais ao menos assim: 'Velha caquética, que guardas o portão, velha esquelética, vai cair-te a mão; tens muitas histórias para contar, na tua cadeira de rodas, u ié!'
O "Heavy Mentol", que contava com uma generosa guitarrada do João Cruz, e a "Velha Caquética" são originais dos 'Akahekku' - banda do Trigo, Cruz, Dino, Moreira e Ricky, que contou com a presença do Bernardo e da minha pessoa, num memorável concerto no Aquaparque -, que estiveram talhados para voos mais altos, mas, na hora da descolagem, tiveram vertigens. A estas duas, podemos juntar a, para mim, grande malha "Joana em Mim Maior": esta música é muito boa!!! Por ora, já chega de recordações!”
Definitivamente, ao João Trigo

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"Non-Violence": Escultura ofertada pelo governo luxemburguês às Nações Unidas em 1988. Do escultor Karl Fredrik Reutersward, está exposta em frente à sede da ONU em Nova Iorque

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Estranho recuo 2

Ainda a propósito do vídeo lançado há dois posts atrás, e que se pode ver AQUI, fiz uma rápida pesquisa na página do You Tube que encerra o apelidado "Piquenique na Virginia". Fi-lo, uma vez que, entretanto, foi retirada a permissão de publicação do tal "momento de confraternização familiar ao bom estilo norte-americano" - puro quality time - em blogues.
Assim sendo, posso adiantar aos estimados leitores que o responsável pela sua difusão dá pelo nickname heypete1 e não participou na gravação nem no evento. No entanto, tem opiniões no mínimo assombrosas sobre o conteúdo do filme. Traduzi para vós os seus comentários sobre o vídeo:
"Encontrei este vídeo na minha pasta de 'vídeos divertidos'. Eu não estava lá nem participei na gravação, mas o que é certo é que parece que esta gente está a passar um bom bocado. Gosto do facto de estas pessoas terem as suas famílias, armas, e, provavelmente, um barbecue a decorrer. Se eu pudesse comprar as armas e munições, esta é a minha ideia de um sábado perfeito."
Na mesma página do You Tube, um pouco mais abaixo, pode ainda ler-se:
"Já disparei metralhadoras de amigos várias vezes e não acho que tenha visto alguém que não sorrisse depois de disparar uma. São definitivamente divertidas, isso é certo. Estou a ver se compro uma que seja minha, mas nos EUA custam milhares de dólares e requerem um monte de papelada. Possuo um silenciador, que é mais barato, mas requer a mesma papelada e taxas."
No comments

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quinta-feira, abril 19, 2007

Estranho recuo

É estranho: ontem, o vídeo aqui publicado no post anterior corria perfeitamente. Hoje, surge a mensagem de que o "dono" ("owner") do respectivo vídeo não permite a visualização noutros "sítios" que não o You Tube...
Será que ficou incomodado pelo facto de o seu vídeo, que mostra um conjunto considerável de famílias em confraternização ao bom estilo americano, ter sido utilizado em inúmeros blogues que perverteram por completo a boa mensagem familiar que o filme caseiro contém?
Mesmo assim, opto por manter o post, convidando os estimados leitores a clicarem duas vezes no ecrã embedded, se acaso quiserem visionar o vídeo na página do You Tube.

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Piquenique na Virginia


Claramente visto como o Fogo de Sant'Elmo no Instante Fatal, do professor Luiz Carvalho

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Good writing is hard work!

quarta-feira, abril 18, 2007

Adição à lista de links

O meu velho amigo Filipe M. criou recentemente o blogue "Na Ponta da Língua", que hoje é adicionado à lista de links do Caderno de Corda. Tenho dito.

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Mestres há muitos, seu palerma!

Iniciei ontem (há não muitas horas) nova empreitada académica. Ainda menos tempo às terças e às quintas-feiras... O Caderno de Corda pode vacilar com a entrada em nova frente de batalha.
Nisto, enquanto escrevo, eis o António Feio no anúncio do Montepio: "E isso já tá pago?"
:(

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terça-feira, abril 17, 2007

Resultados da Sondagem Cordiana IV: Qual o/a maior sacripanta nacional?

Impressionante popularidade eleitoral de Jorge Nuno Pinto da Costa entre os leitores do Caderno de Corda! Em análise superficial, os resultados da Sondagem Cordiana IV revelam que Pinto da Costa alcançou por mérito próprio extraordinário, com exactamente 50% dos votos totais (22 votos em 44), a distinção de "Maior Sacripanta Nacional".
Em segundo lugar, com 10 votos (23%), surge o galhofeiro Alberto João Jardim, seguido por "Santanás" Lopes, com quatro votos (9%).
Fora do pódio dos odiosos odiados (ouro), déspotas boçais (prata) e fraudes humanas (bronze), a partilhar os louros pela quarta posição obtida estão Carlos Silvino, o "Bibi" da Casa Pia, e António Oliveira Salazar, o ditador. Ambos somaram dois votos cada (5%), pelo que não deixa de ser mitigante saber que, pela homologia do resultado da votação dos estimados leitores deste blogue, Salazar está mais ou menos nivelado por "Bibi"...
Com um voto por cabeça (2%) estão nomes jactantes como os de Reinaldo Teles, Fátima Felgueiras, Zé Cabra ou João Vale e Azevedo. Por fim, sem qualquer voto, resta Carlos Cruz - a julgar pela incolumidade do zero infinito, um autêntico menino de coro...
Parece óbvia e generalizada a aversão à identificada ruindade do presidente do clube de futebol que se apoderou do nome da cidade do Porto. Jorge Nuno, o "Papa das Antas", mais uma vez supera por larga vantagem todos os concorrentes directos, o que leva a crer que, caso não sofra consequências pelas malfeitorias praticadas, a já vasta parcela de nós, portugueses, que descrê da Justiça alargar-se-á.
Alberto João Jardim é um bicharoco asqueroso que tresanda à distância, pelo que não surpreende a prata, e "Santanás", o Santana Lopes da alta esfera do glamour parolo raramente político, merecia, convenhamos, um lugar de destaque, não deixando de ser lisongeiro o sobranceiro bronze face a Oliveira Salazar...
Uma coisa é certa: somos um país de tal modo fecundo em sacripantas (e que qualidade!), que a escolha dos estimados leitores terá sido muito dificultada, dada a insuprível e irreprimível vontade paradoxal de votar em todos. Peço desculpa por vos ter apresentado tão complicada e desafiante tarefa. A próxima Sondagem Cordiana será mais light.

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segunda-feira, abril 16, 2007

Baby Jane: O regresso aos grandes palcos

Baby Jane no Campeonato Nacional de Surf Buondi. Segundo dia da etapa Lightning Bolt Pro cumprida no Porto, sábado, 14 de Abril de 2007
Não sendo esta a melhor foto de conjunto do passado sábado, aqui se regista o regresso de uma banda que - como terei escrito no Caderno de Corda há algum tempo - fez história à sua escala e da qual ainda se darão notícias. Parece que eu tinha razão... Mais fotos brevemente no blogue partilhado do grupo. Pode ainda ver-se AQUI a reportagem da Hi-Life TV sobre o campeonato (surf only).
Próximo concerto: 2 de Junho - Campeonato Nacional de Surf, etapa Arnette Pro, ERICEIRA
Deixo-vos, a título de curiosidade, o line up do concerto:
1 - Credor
2 - É Difícil
3 - Italian Wool
4 - Betterman (Pearl Jam)
5 - Única Estrela
6 - História de um Vinho Azedo (João Trigo)
7 - Joana em Mim (João Trigo)
8 - Sol da Caparica (Peste & Sida)
9 - Universo de 1
10 - Princípio do Fim
11 - Quero Mais
12 - Rearviewmirror (Pearl Jam)
13 - Dia Final
Com agradecimentos especiais ao Sérgio Martins (FIAT), ao João Trigo e à fotógrafa Fabi

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sexta-feira, abril 13, 2007

Ao poste

Dois afegãos caminham através de uma tempestade de pó junto a um campo de futebol na capital Kabul. Foto AP.

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quinta-feira, abril 12, 2007

Poema Pletórico

Às costas do príncipe Rui,
largas como o estádio,
onde amiúde feliz fui
na arena de lutadores sem gládio,
teremos campanha de vitória
gizada pelo dez entrado no onze
- nobre losango de egrégia glória
moldada em ouro, prata e bronze.
E orquestral futebol de paixão,
no vértice superior ambidestro
da oblíqua geometria de Simão,
será conduzido pelo Maestro.


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quarta-feira, abril 11, 2007

Baby Jane: Boa onda no Porto

Os Baby Jane regressam, este sábado, no Porto (Rotunda do Queijo), ao palco. Depois de cerca de seis anos de ausência intermitente, eis que a banda de Lisboa se associa a um grande projecto, tornando-se patrocinada da FIAT Freestyle Team e, por inerência, banda oficial do Campeonato Nacional de Surf. Começa já na próxima sexta-feira o Lightning Bolt Pro, segunda etapa do Campeonato Nacional de Surf Buondi, mas a banda só se apresenta em concerto único no sábado. Abaixo, deixo aos estimados leitores a agenda de concertos.

AGENDA

14 de Abril - Lightning Bolt Pro, PORTO
2 de Junho - Arnette Pro, ERICEIRA
28 de Julho - FIAT Freestyle Team Pro, PRAIA GRANDE
29 de Setembro - Rip Curl Pro, PENICHE
9 de Novembro - B! Pro, CARCAVELOS

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"Roots", de Frida Kahlo, 1943

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"As raízes são uma árvore que não dá sombra"

Frase retirada de contexto de um dos oito filmes que compõem o documentário de Martin Scorcese "The Blues". Passou na 2: durante a noite de segunda para terça-feira.

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terça-feira, abril 10, 2007

Imagem do terceiro álbum de originais dos Muse, editado em Setembro de 2003, intitulado Absolution

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Absolvição em ca(u)sa própria

A frase de mau gosto publicada esta noite numa caixa de comentário deste blogue (de cujo post anterior trata), foi retirada, assim como o IP e a localização aproximada da origem da visita, após novo comentário anónimo: "O comentário não se refere ao dono do blogue. Foi má interpretação, a pessoa em causa sabe os pecados que tem no cartório."
Tomo-o como um pedido de desculpas, apesar de não entreler um tom de lamentação pelo sucedido... Uma vez que eu próprio não gostaria de ver o meu IP publicado como estando associado a um acto de vandalismo blogosférico (com ou sem culpas no cartório), faço, desta feita, a imerecida gentileza de ocultá-lo.
Porque o Caderno de Corda é um lugar de bem, e porque só amando ensinamos a amar, a respeitar, a perdoar...

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Atentado ao Caderno de Corda

Por razões que desconheço por completo, até porque não me conheço inimigos, sinto mágoa e tristeza pelo facto de, pela primeira vez em dois anos (!), o Caderno de Corda ter sido alvo, esta noite, de um comentário cobarde e desrespeitoso, além de difamatório, se porventura dirigido a mim!...
De qualquer modo, seja eu o alvo ou não da vil baixeza, deixo aqui a notificação ao cliente residencial da Cabovisão/TV Cabo potencialmente apontado como residindo na região de Setúbal [IP e localidade ocultados após segundo comentário registado AQUI], para que não volte, pois não é, definitivamente, bem-vindo.
De qualquer forma, devo dizer que me sinto mais incomodado por escrever um post desta natureza (inédita!) no Caderno de Corda, do que pelo fedor peçonhento deixado numa caixa de comentário - fetidez nunca antes experimentada pela apurada e sensível pituitária deste blogue. Quem assim escolheu agir não merece, para já, qualificação - até pelo desconhecimento que revela sobre o anonimato e pela estúpida inocência perversa. Nada melhor do que o que escreveu para lhe fazer justiça:
"Publicar ou não publicar?preverter ou não preverter?Será mais preverso divulgar um blogue sendo anónimo ou telefonar às namoradas dos meus amigos imitando uma voz anónima?"
(copy/paste rigoroso)

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segunda-feira, abril 09, 2007

Advertência aos estimados leitores - problemas técnicos

O cabeçalho em Flash do Caderno de Corda, estreado no dia do segundo aniversário do blogue, sofre, a espaços, de problemas técnicos. Sucede que, por vezes, não carrega, apresentando-se no seu lugar um terrífico espaço em branco. Isto deve-se a limitações de tráfego com origem no espaço onde se encontra alojado o cabeçalho em Flash, ou seja, quando se dá um acréscimo significativo simultâneo no volume de visitas, em lugar do cabeçalho dinâmico surge um assustador rectângulo branco. Prometo resolver, tarde ou cedo, o problema.

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O maior poder que temos é o de escolher. Publicar ou não publicar?

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sábado, abril 07, 2007

Eis a receita para o Benfica-Espanhol que se segue. Basta um golo, mas queremos mais.

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quinta-feira, abril 05, 2007

Poema Sanguíneo

A 360 minutos de nova final,
escarlates, encarnados, rubros, vermelhos
poemas já escrevi de estro tal,
que cega paixão feita escolhos
afundará o navio Espanhol,
enchendo de esp'rança corações e olhos
jamais soçobrantes ao naufrágio do futebol.
O Benfica vence até quando não ganha.

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quarta-feira, abril 04, 2007

DAQUI. Créditos: Ranger Rick magazine (National Wildlife Federation) / Leen van der Slik - Earth Scenes

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terça-feira, abril 03, 2007

M'eu Próprio

Que busco eu neste ardor de vísceras que revolvem sentimentos?
Que angústia trago no peito, mesmo nas coisas novas e desejadas que alcanço, não sabendo o que me falta?
O que me traz esquecido na ausência de um toque sonoro, de um toque corpóreo?
De que me valem as palavras, se as não lêem; ou alegrias, que as não sinto, tão fugazmente se esboçam?
As alegrias não o são, se solitárias, se não partilhadas - e os mistérios desta praia deserta a que venho naufragar só talvez escondam tesouros nas areias que outrora formaram a grande escarpa da minha fronte, quando nada me resta senão procurar por mim próprio.
(Hoje, a caminho de casa, carro encostado, cinco minutos, o correr livre da caneta e, depois, três telefonemas - "Está lá, Dinamarca?")

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segunda-feira, abril 02, 2007

Imagem virtual daqui

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domingo, abril 01, 2007

Suspiros do Novo Mundo II

Na genética dos seres,
lusos de descendência,
uns viraram tão beras,
e outros, de tal rescendência...

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